Mundo

John Kerry visitará a Turquia no final de agosto, diz CNN

As relações entre Ancara e Washington foram prejudicadas pela tentativa de golpe, com o presidente Erdogan culpando o clérigo turco que vive nos EUA Gülen


	John Kerry: Erdogan pediu a extradição de Gülen, que nega envolvimento no golpe
 (Philippe Wojazer/REUTERS)

John Kerry: Erdogan pediu a extradição de Gülen, que nega envolvimento no golpe (Philippe Wojazer/REUTERS)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2016 às 08h16.

Istambul/Ancara- O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, vai visitar a Turquia no final de agosto, relatou a rede CNN Turk nesta quinta-feira, mais de um mês após um golpe militar fracassado que abalou o país membro da Otan.

As relações entre Turquia e Washington foram prejudicadas pela tentativa de golpe, com o presidente Tayyip Erdogan culpando o clérigo turco que vive nos EUA Fethullah Gülen. Erdogan pediu a extradição de Gülen, que nega envolvimento no golpe.

Já o ministro turco de Assuntos da União Europeia disse que comentários do chanceler da Áustria, sugerindo que as conversações sobre a participação da Turquia na UE deveriam terminar, são assustadoramente próximos à retórica da extrema-direita.

"É preocupante que seus comentários sejam parecidos com aqueles da extrema-direita. Críticas com certeza são um direito democrático, mas deve haver diferença entre criticar a Turquia e ser contra a Turquia", disse Omer Celik a repórteres em Ancara.

O chanceler austríaco, Christian Kern, disse na quarta-feira que irá iniciar uma discussão entre chefes de governos da Europa para encerrar as conversações com a Turquia sobre a entrada do país na União Europeia, por conta de déficits democráticos e econômicos do país.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosTurquia

Mais de Mundo

Putin recebe 8 prisioneiros russos libertados em troca com o Ocidente

CNE venezuelano suspendeu auditorias que confirmariam se resultados correspondem aos votos

Brasil enviará diplomatas a Caracas, para reforçar suas embaixadas, da Argentina e do Peru

Eleições EUA: faltam 3 meses para os americanos irem às urnas. E a tensão só aumenta

Mais na Exame