John Kerry vai assinar tratado sobre armas, dizem diplomatas
Decisão deve colocar o governo Obama em rota de colisão com o poderoso lobby da indústria bélica dos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 18h06.
Nações Unidas - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , vai assinar o Tratado de Comércio de Armas da Organização das Nações Unidas, disseram diplomatas nesta terça-feira. A decisão, se concretizada, deve colocar o governo Obama em rota de colisão com o poderoso lobby da indústria bélica dos Estados Unidos, parte de um negócio que movimenta 70 bilhões de dólares por ano no mundo.
Uma fonte graduada do Departamento de Estado disse que o governo do presidente Barack Obama vai notificar o Senado nesta terça-feira, e que Kerry assinará o tratado na quarta-feira, paralelamente à sessão anual da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
O tratado, que precisa passar por sanção do Senado, é criticado pela influente entidade norte-americana Associação Nacional do Rifle. Mas esse documento permitirá, por exemplo, que governos ocidentais pressionem a Rússia a parar de vender armas para a Síria, cujo governo é acusado de cometer abusos numa guerra civil iniciada em 2011.
A Assembleia-Geral da ONU aprovou o tratado em abril, com 154 votos favoráveis, 23 abstenções e três votos contra, dados por Irã, Coreia do Norte e Síria.
Nações Unidas - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry , vai assinar o Tratado de Comércio de Armas da Organização das Nações Unidas, disseram diplomatas nesta terça-feira. A decisão, se concretizada, deve colocar o governo Obama em rota de colisão com o poderoso lobby da indústria bélica dos Estados Unidos, parte de um negócio que movimenta 70 bilhões de dólares por ano no mundo.
Uma fonte graduada do Departamento de Estado disse que o governo do presidente Barack Obama vai notificar o Senado nesta terça-feira, e que Kerry assinará o tratado na quarta-feira, paralelamente à sessão anual da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York.
O tratado, que precisa passar por sanção do Senado, é criticado pela influente entidade norte-americana Associação Nacional do Rifle. Mas esse documento permitirá, por exemplo, que governos ocidentais pressionem a Rússia a parar de vender armas para a Síria, cujo governo é acusado de cometer abusos numa guerra civil iniciada em 2011.
A Assembleia-Geral da ONU aprovou o tratado em abril, com 154 votos favoráveis, 23 abstenções e três votos contra, dados por Irã, Coreia do Norte e Síria.