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John Kerry diz que é cedo para retirar sanções contra Irã

O secretário de Estado americano, John Kerry, afirmou que ainda é cedo para falar sobre uma eventual retirada das sanções impostas ao Irã

John Kerry: "é cedo demais para falar sobre a revogação das sanções", declarou Kerry (AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 12h11.

Roma - O secretário de Estado americano, John Kerry , afirmou nesta quarta-feira que ainda é cedo para falar sobre uma eventual retirada das sanções impostas ao Irã e pediu fatos concretos ao governo iraniano em relação ao seu programa nuclear, já que, segundo ele, "as palavras não podem substituir as ações".

Antes de seu encontro em Roma com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o chefe da diplomacia americana afirmou que é preferível não definir nenhum acordo sobre o programa nuclear iraniano do que assinar um "mau acordo".

"É cedo demais para falar sobre a revogação das sanções", declarou Kerry aos jornalistas na abertura do encontro citado, realizado na residência do embaixador dos Estados Unidos na Itália.

O secretário de Estado, que definiu o programa nuclear iraniano como uma "das maiores preocupações" para os Estados Unidos, declarou que, apesar de "apreciar" a abertura articulada pelo novo presidente do Irã, Hassan Rohani, "as palavras não podem substituir as ações".

"Temos que manter os olhos muito abertos. É vital que o Irã se alinhe com os padrões de outras nações e demonstre que seus programas são pacíficos", afirmou Kerry.

As sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos "poderão ser revocadas somente quando estiver claríssimo que os programas têm um objetivo pacífico", acrescentou o secretário de Estado dos EUA.

Neste aspecto, Netanyahu, que ontem já havia anunciado sua intenção de insistir na necessidade de manter a pressão sobre o Irã, concordou com a opinião de Kerry, a de que é melhor não ter nenhum acordo sobre este assunto do que ter um ruim.

O encontro entre Netanyahu e Kerry na capital italiana deveria se concentrar nas negociações do processo de paz entre palestinos e israelenses, mas outras questões também deverão ser abordadas, como o conflito na Síria e a complicada situação do Egito.

Segundo o primeiro-ministro israelense, a maior parte deste encontro se concentrará em "uma solução de dois Estados, dois povos", no conflito palestino-israelense, pela qual Netanyahu agradeceu os esforços diplomáticos que estão sendo feitos pelos Estados Unidos.

Antes do encontro em questão, Kerry e Netanyahu também aproveitaram para se reunir separadamente com o primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta.

Em um comparecimento prévio à reunião com Letta, o primeiro-ministro israelense insistiu na necessidade de manter a pressão sobre o regime iraniano, mesmo com a abertura realizada pelo novo presidente iraniano, já que, segundo ele, o Irã realiza seu programa nuclear "só para construir uma bomba atômica".

"Se conseguissem em um momento como o atual - em que o país beira o precipício econômico - seria trágico. Temos que atuar para que eles não tenham capacidade atômica", declarou Netanyahu.

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Roma - O secretário de Estado americano, John Kerry , afirmou nesta quarta-feira que ainda é cedo para falar sobre uma eventual retirada das sanções impostas ao Irã e pediu fatos concretos ao governo iraniano em relação ao seu programa nuclear, já que, segundo ele, "as palavras não podem substituir as ações".

Antes de seu encontro em Roma com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o chefe da diplomacia americana afirmou que é preferível não definir nenhum acordo sobre o programa nuclear iraniano do que assinar um "mau acordo".

"É cedo demais para falar sobre a revogação das sanções", declarou Kerry aos jornalistas na abertura do encontro citado, realizado na residência do embaixador dos Estados Unidos na Itália.

O secretário de Estado, que definiu o programa nuclear iraniano como uma "das maiores preocupações" para os Estados Unidos, declarou que, apesar de "apreciar" a abertura articulada pelo novo presidente do Irã, Hassan Rohani, "as palavras não podem substituir as ações".

"Temos que manter os olhos muito abertos. É vital que o Irã se alinhe com os padrões de outras nações e demonstre que seus programas são pacíficos", afirmou Kerry.

As sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos "poderão ser revocadas somente quando estiver claríssimo que os programas têm um objetivo pacífico", acrescentou o secretário de Estado dos EUA.

Neste aspecto, Netanyahu, que ontem já havia anunciado sua intenção de insistir na necessidade de manter a pressão sobre o Irã, concordou com a opinião de Kerry, a de que é melhor não ter nenhum acordo sobre este assunto do que ter um ruim.

O encontro entre Netanyahu e Kerry na capital italiana deveria se concentrar nas negociações do processo de paz entre palestinos e israelenses, mas outras questões também deverão ser abordadas, como o conflito na Síria e a complicada situação do Egito.

Segundo o primeiro-ministro israelense, a maior parte deste encontro se concentrará em "uma solução de dois Estados, dois povos", no conflito palestino-israelense, pela qual Netanyahu agradeceu os esforços diplomáticos que estão sendo feitos pelos Estados Unidos.

Antes do encontro em questão, Kerry e Netanyahu também aproveitaram para se reunir separadamente com o primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta.

Em um comparecimento prévio à reunião com Letta, o primeiro-ministro israelense insistiu na necessidade de manter a pressão sobre o regime iraniano, mesmo com a abertura realizada pelo novo presidente iraniano, já que, segundo ele, o Irã realiza seu programa nuclear "só para construir uma bomba atômica".

"Se conseguissem em um momento como o atual - em que o país beira o precipício econômico - seria trágico. Temos que atuar para que eles não tenham capacidade atômica", declarou Netanyahu.

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