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Jeff Bezos, da Amazon, parabeniza Trump por "extraordinário retorno político"

Bezos se recusa a apoiar Kamala Harris, e Washington Post sofre impacto entre leitores

Jeff Bezos se recusa a apoiar Kamala Harris, e Washington Post sofre impacto entre leitores (Jonathan Ernst / Reuters e David Ryder / Getty Images/Site Exame)

Jeff Bezos se recusa a apoiar Kamala Harris, e Washington Post sofre impacto entre leitores (Jonathan Ernst / Reuters e David Ryder / Getty Images/Site Exame)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 6 de novembro de 2024 às 17h12.

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O bilionário americano Jeff Bezos parabenizou nesta quarta-feira, 6, o republicano Donald Trump pela vitória na eleição presidencial, ressaltando ser “um extraordinário retorno político” após quatro anos de governo democrata.

Bezos utilizou sua conta na rede social X para expressar apoio a Trump e desejou ao ex-presidente “todo o sucesso na liderança e união deste país que todos amam”. Em sua mensagem, destacou: “Não há país que tenha mais oportunidades”, enfatizou o fundador da Amazon e proprietário do Washington Post.

Papel de Bezos na campanha

Durante a campanha, a posição de Bezos como proprietário do Washington Post foi polêmica. Ele optou por não declarar apoio explícito a nenhum candidato, quebrando a tradição editorial do veículo. Essa decisão ocorreu apesar de o conselho editorial já ter preparado um artigo em apoio a Kamala Harris, candidata democrata.

A recusa de Bezos teve consequências para o Washington Post, que perdeu 250 mil assinantes, o equivalente a 10% do total. Entre os que cancelaram a assinatura estão nomes conhecidos, como o escritor Stephen King. Além disso, a decisão gerou descontentamento entre colaboradores do próprio jornal, que manifestaram discordância publicamente.

Washington Post mantém neutralidade editorial

Até a publicação desta matéria, o Washington Post não emitiu um editorial sobre a vitória de Trump. Em vez disso, a seção de opinião do jornal inclui análises variadas, inclusive um artigo intitulado “A segunda resistência a Trump deve começar agora”, reforçando a pluralidade de perspectivas sobre o novo governo republicano.

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