Mundo

Jatos privados de Kadafi são detectados em Malta

Segundo a Al Jazeera, foram 3 aeronaves detectadas nesta quarta-feira - uma com destino a Viena, outra a Atenas e a última, ao Cairo

Muammar Kadafi, líder líbio: rebeldes esperam que voos signifiquem a fuga do ditador (AFP/Arquivo  Filippo Monteforte)

Muammar Kadafi, líder líbio: rebeldes esperam que voos signifiquem a fuga do ditador (AFP/Arquivo Filippo Monteforte)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 09h11.

Cairo - Três jatos privados da família do líder líbio, Muammar Kadafi, foram detectados pelo controle aéreo de Malta, indicou nesta quarta-feira a emissora de televisão árabe "Al Jazeera".

Segundo esta informação, os três aviões Falcon de Kadafi, cada um com capacidade de seis a oito passageiros decolaram de Trípoli com destino a Viena, Atenas e Cairo. Não se sabe, contudo, quem viaja no interior das aeronaves.

A notícia foi recebida em Benghazi, capital provisória dos revolucionários líbios, com tiros para o ar e mostras de entusiasmo, constatou a Agência Efe.

Em Atenas, fontes do Ministério de Exteriores grego disseram à Efe que um avião privado Falcon procedente de Trípoli sobrevoou nesta quarta-feira o espaço aéreo da Grécia em direção ao Cairo, sem indicar se a bordo viajava alguém próximo a Muammar Kadafi.

"A única coisa que podemos confirmar é que um avião (líbio) passou pelo espaço aéreo grego", disse uma fonte do Ministério.

Na última segunda-feira, a embaixada americana na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou que esta organização havia decidido ampliar para 24 horas por dia os voos de vigilância Awacs de alerta antecipado e de controle sobre a Líbia.

Assim, a Otan pretende ter uma ideia mais clara do que está realmente ocorrendo na Líbia e, nesse caso, controlar os movimentos de Kadafi e de seus próximos.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAviaçãoGovernoLíbiaSetor de transporte

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame