Japão vai injetar nitrogênio em reator para evitar explosão
Depois de bloquer o vazamento de água radioativa para o mar, o país tenta controlar as altas temperaturas da central
Vanessa Barbosa
Publicado em 6 de abril de 2011 às 13h44.
São Paulo - Após ter conseguido, finalmente, detectar e bloquear o vazamento de água radioativa de um dos reatores de Fukushima para o mar, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco), que opera a central, está se preparando para injetar nitrogênio no reator 1. Incolor e inodoro, o gás nitrogênio quando aplicado liquefeito tem alto poder de refrigeração.
Segundo o jornal Japan Times, a medida visa evitar uma nova explosão de hidrogênio, como a que ocorreu quando o terremoto e o tsunami atingiram a central, há três semanas.
Alguns de seus reatores perderam suas funções de resfriamento, o que causou elevações de temperatura e breves derretimentos de núcleos. Um porta-voz da agência de segurança nuclear do Japão afastou, entretanto, riscos iminentes de uma explosão na central, reporta o texto.
Outras medidas
Apesar da bem sucedida contenção do vazamento de água radioativa para o mar, nesta terça (5), o governo japonês cobrou da Tepco um severo monitoramento da rachadura, pelos próximos dias, para garantir que não há mais riscos ou rachaduras qeu permitam a saída de água.
Em paralelo, desde segunda feira (4), a empresa lança pouco a pouco 11,5 mil toneladas de água radioativa no Oceano Pacífico. O volume que está sendo dragado da central é equivalente a três piscinas olímpicas e deve facilitar o trabalho dos operários no interior da usina.
São Paulo - Após ter conseguido, finalmente, detectar e bloquear o vazamento de água radioativa de um dos reatores de Fukushima para o mar, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco), que opera a central, está se preparando para injetar nitrogênio no reator 1. Incolor e inodoro, o gás nitrogênio quando aplicado liquefeito tem alto poder de refrigeração.
Segundo o jornal Japan Times, a medida visa evitar uma nova explosão de hidrogênio, como a que ocorreu quando o terremoto e o tsunami atingiram a central, há três semanas.
Alguns de seus reatores perderam suas funções de resfriamento, o que causou elevações de temperatura e breves derretimentos de núcleos. Um porta-voz da agência de segurança nuclear do Japão afastou, entretanto, riscos iminentes de uma explosão na central, reporta o texto.
Outras medidas
Apesar da bem sucedida contenção do vazamento de água radioativa para o mar, nesta terça (5), o governo japonês cobrou da Tepco um severo monitoramento da rachadura, pelos próximos dias, para garantir que não há mais riscos ou rachaduras qeu permitam a saída de água.
Em paralelo, desde segunda feira (4), a empresa lança pouco a pouco 11,5 mil toneladas de água radioativa no Oceano Pacífico. O volume que está sendo dragado da central é equivalente a três piscinas olímpicas e deve facilitar o trabalho dos operários no interior da usina.