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Japão vai desativar seis reatores da usina de Fukushima

Após 13 meses dos acidentes nucleares no Japão, o clima de apreensão permanece no país

A Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, uma das maiores do Japão, passará a operar com 50 reatores, e não mais 54 (Getty Images)

A Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, uma das maiores do Japão, passará a operar com 50 reatores, e não mais 54 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 07h02.

Brasília – Após 13 meses dos acidentes nucleares no Japão, o clima de apreensão permanece no país. Por motivo de precaução, foi anunciado que quatro dos seis reatores da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, serão desativados no dia 20. A decisão foi comunicada hoje (16) pela administradora da usina, a empresa Tepco.

A Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, uma das maiores do Japão, passará a operar com 50 reatores, e não mais 54. De acordo com especialistas, os reatores desativados ficaram condenados depois de atingidos pelo terremoto seguido por tsunami, em 11 de março do ano passado. Os vazamentos e explosões afetaram a região em volta da usina, provocando o esvaziamento de cidades.

Para as autoridades japonesas e a empresa Tepco, serão necessários pelo menos quatro décadas para desativar de forma definitiva todas as unidades da usina de Fukushima. A Agência de Segurança Nuclear do Japão elabora um pacote definindo novas regras de segurança para as usinas do país, que incluem as orientações baseadas na experiência do acidente de Fukushima.

Na relação das 30 novas regras em fase de elaboração está a obrigatoriedade de as centrais contarem com duas ou mais fontes de energia para arrefecer os reatores, caso uma fique inutilizada devido aos impactos de um terremoto ou tsunami, como ocorreu em Fukushima.

As medidas ainda devem ser submetidas ao primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, pelo ministro e porta-voz do governo do Japão, Osamu Fujimura, e os responsáveis pelo Ministério da Indústria, Yukio Edano, e do setor de energia nuclear de Fukushima, Goshi Hosono. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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