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Japão vai averiguar com países vizinhos efeitos de vazamento

O plano inclui colaborar no mar com a Coreia do Sul e outros países do sudeste asiático

Inspetores da Tepco em Fukushima: o objetivo das investigações seria o de dissipar as dúvidas sobre os efeitos dos vazamentos no pescado japonês e no fundo do mar (REUTERS/Tokyo Electric Power Co/Handout/Files)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 06h33.

Tóquio - O presidente da Autoridade Nuclear do Japão (NRA), Shunichi Tanaka, revelou que o país realizará investigações conjuntas com os países vizinhos sobre os efeitos dos vazamentos radioativos da central de Fukushima no mar, informou nesta terça-feira o jornal "Mainichi".

O presidente da NRA fez esta afirmação em um comitê do Senado, explicou a publicação, e detalhou que se trata de colaborar neste terreno com a Coreia do Sul e outros países do sudeste asiático.

As palavras de Tanaka chegam num momento em que a Coreia do Sul mantém desde o dia 6 de setembro a proibição de importação de produtos pesqueiros de oito Prefeituras do Japão, incluída a de Fukushima, devido aos vazamentos radioativos no mar.

Tóquio fracassou até agora em convencer Seul a suspender o veto e anunciou nesta semana que levará o caso para a Organização Mundial do Comércio (OMC), porque considera que a Coreia do Sul baseia sua decisão em um julgamento "irracional" e não em provas científicas.

O objetivo das investigações seria o de dissipar as dúvidas, tanto de Seul como de outros governos vizinhos, sobre os efeitos dos vazamentos no pescado japonês e no fundo do mar.

Tanaka explicou ontem que à frente das equipes de investigação dos diferentes países estaria um grupo de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Em sua última visita ao Japão em setembro, o presidente da AIEA, o também japonês Yukiya Amano, recomendou que a NRA promovesse uma equipe de investigação multinacional para que os países vizinhos pudessem obter dados em primeira mão sobre os efeitos do desastre nuclear no Oceano Pacífico.

A empresa proprietária da usina nuclear, Tokyo Electric Power (Tepco), reconheceu nos últimos meses que a central está despejando por dia aproximadamente 300 toneladas de água contaminada no mar, devido à acumulação de líquido radioativo nos porões das instalações.

O acidente provocado pelo desastre de 11 de março de 2011 na usina de Fukushima, o pior desde Chernobyl, fez com que 52 mil pessoas que viviam no entorno da central nuclear tivessem que deixar suas casas e afetou gravemente a agricultura, a pecuária e a pesca local.

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Tóquio - O presidente da Autoridade Nuclear do Japão (NRA), Shunichi Tanaka, revelou que o país realizará investigações conjuntas com os países vizinhos sobre os efeitos dos vazamentos radioativos da central de Fukushima no mar, informou nesta terça-feira o jornal "Mainichi".

O presidente da NRA fez esta afirmação em um comitê do Senado, explicou a publicação, e detalhou que se trata de colaborar neste terreno com a Coreia do Sul e outros países do sudeste asiático.

As palavras de Tanaka chegam num momento em que a Coreia do Sul mantém desde o dia 6 de setembro a proibição de importação de produtos pesqueiros de oito Prefeituras do Japão, incluída a de Fukushima, devido aos vazamentos radioativos no mar.

Tóquio fracassou até agora em convencer Seul a suspender o veto e anunciou nesta semana que levará o caso para a Organização Mundial do Comércio (OMC), porque considera que a Coreia do Sul baseia sua decisão em um julgamento "irracional" e não em provas científicas.

O objetivo das investigações seria o de dissipar as dúvidas, tanto de Seul como de outros governos vizinhos, sobre os efeitos dos vazamentos no pescado japonês e no fundo do mar.

Tanaka explicou ontem que à frente das equipes de investigação dos diferentes países estaria um grupo de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Em sua última visita ao Japão em setembro, o presidente da AIEA, o também japonês Yukiya Amano, recomendou que a NRA promovesse uma equipe de investigação multinacional para que os países vizinhos pudessem obter dados em primeira mão sobre os efeitos do desastre nuclear no Oceano Pacífico.

A empresa proprietária da usina nuclear, Tokyo Electric Power (Tepco), reconheceu nos últimos meses que a central está despejando por dia aproximadamente 300 toneladas de água contaminada no mar, devido à acumulação de líquido radioativo nos porões das instalações.

O acidente provocado pelo desastre de 11 de março de 2011 na usina de Fukushima, o pior desde Chernobyl, fez com que 52 mil pessoas que viviam no entorno da central nuclear tivessem que deixar suas casas e afetou gravemente a agricultura, a pecuária e a pesca local.

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