Mundo

Japão pode oferecer medicamento sem aprovação para Ebola

País foi questionado por alguns países sobre a droga para influenza favipiravir, ou T-705, como é conhecida no código de desenvolvimento


	Pacientes com Ebola: pidemia já matou mais de mil pessoas e levou a OMS a declarar emergência internacional
 (Zoom Dosso/AFP)

Pacientes com Ebola: pidemia já matou mais de mil pessoas e levou a OMS a declarar emergência internacional (Zoom Dosso/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2014 às 09h46.

Tóquio - O Japão gostaria de oferecer um medicamento para ajudar a tratar o letal vírus do Ebola antes que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tome uma decisão oficial sobre seu uso, disse o porta-voz do alto escalão do governo do país nesta segunda-feira.

O secretário-chefe do Gabinete, Yoshihide Suga, disse em coletiva de imprensa que o Japão foi questionado por alguns países sobre a droga para influenza favipiravir, ou T-705, como é conhecida no código de desenvolvimento.

"Recebi informações de que profissionais de medicina podem fazer uma solicitação pela T-705 em uma emergência mesmo antes de uma decisão (sobre aprovação) pela OMS. Nesse caso, gostaríamos de responder sob certos critérios", disse ele.

A japonesa Fujifilm Holdings e a parceira norte-americana MediVector estão em conversas com a Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos para o envio de requerimento para ampliar o uso do favipiravir como tratamento para o Ebola. A epidemia do Ebola no oeste da África já matou mais de mil pessoas e levou a OMS a declarar uma emergência internacional de saúde.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaÁsiaDoençasEbolaEpidemiasJapãoOMS (Organização Mundial da Saúde)Países ricos

Mais de Mundo

Polícia faz detonação controlada de pacote suspeito perto da Embaixada dos EUA em Londres

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz

Na China, diminuição da população coloca em risco plano ambicioso para trem-bala

Rússia diz ter certeza de que os EUA 'compreenderam' a mensagem após ataque com míssil