Japão planeja limitar vida útil das usinas nucleares a 40 anos
Atualmente, o governo japonês deixa nas mãos das operadoras das centrais as medidas preventivas de segurança contra acidentes nucleares
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 06h39.
Tóquio - O governo japonês planeja limitar a vida útil das usinas nucleares a 40 anos, explicaram nesta sexta-feira à agência local Kyodo fontes ligadas ao Executivo.
O projeto, que faz parte de uma minuta para modificar a lei que regula a gestão de centrais e combustíveis nuclear , e que pela primeira vez estabelece a vida útil de uma usina atômica no Japão, contempla, no entanto, a possibilidade de estender o funcionamento de instalações no caso de cumprimento de certos requisitos.
Antes de aprovar estas prorrogações, o governo revisaria o grau de desgaste da central e a capacidade da empresa operadora para garantir a manutenção em nível tecnológico.
Dos 54 reatores de uso comercial existentes no país, três deles têm ao menos 40 anos: o número 1 da planta acidentada de Fukushima Daiichi (nordeste do Japão), o número 1 da central de Tsuruga (centro) e o número 1 da de Mihama (centro).
Além disso, o governo também planeja exigir por lei das operadoras de centrais medidas preventivas diante de graves acidentes nucleares, em que uma catástrofe pudesse prejudicar os reatores.
Atualmente, o governo japonês deixa nas mãos das operadoras das centrais as medidas preventivas de segurança frente a este tipo de acidentes.
O acidente nuclear na planta de Fukushima Daiichi, provocado pelo terremoto e posterior tsunami de 11 de março, gerou danos milionários à agricultura, pecuária e pesca da região, ao mesmo tempo em que obrigou a remoção de 80 mil pessoas.
Tóquio - O governo japonês planeja limitar a vida útil das usinas nucleares a 40 anos, explicaram nesta sexta-feira à agência local Kyodo fontes ligadas ao Executivo.
O projeto, que faz parte de uma minuta para modificar a lei que regula a gestão de centrais e combustíveis nuclear , e que pela primeira vez estabelece a vida útil de uma usina atômica no Japão, contempla, no entanto, a possibilidade de estender o funcionamento de instalações no caso de cumprimento de certos requisitos.
Antes de aprovar estas prorrogações, o governo revisaria o grau de desgaste da central e a capacidade da empresa operadora para garantir a manutenção em nível tecnológico.
Dos 54 reatores de uso comercial existentes no país, três deles têm ao menos 40 anos: o número 1 da planta acidentada de Fukushima Daiichi (nordeste do Japão), o número 1 da central de Tsuruga (centro) e o número 1 da de Mihama (centro).
Além disso, o governo também planeja exigir por lei das operadoras de centrais medidas preventivas diante de graves acidentes nucleares, em que uma catástrofe pudesse prejudicar os reatores.
Atualmente, o governo japonês deixa nas mãos das operadoras das centrais as medidas preventivas de segurança frente a este tipo de acidentes.
O acidente nuclear na planta de Fukushima Daiichi, provocado pelo terremoto e posterior tsunami de 11 de março, gerou danos milionários à agricultura, pecuária e pesca da região, ao mesmo tempo em que obrigou a remoção de 80 mil pessoas.