Mundo

Japão pede ação da ONU contra Coreia do Norte por foguete

O lançamento bem-sucedido de um foguete pela Coreia do Norte em dezembro desencadeou preocupações no mundo inteiro com relação à segurança


	Lançamento do foguete Unha-3 pela Coreia do Norte: Pyongyang, por sua vez, anunciou que o lançamento foi puramente científico (REUTERS / KCNA)

Lançamento do foguete Unha-3 pela Coreia do Norte: Pyongyang, por sua vez, anunciou que o lançamento foi puramente científico (REUTERS / KCNA)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2013 às 13h08.

O enviado nuclear do Japão convocou nesta quinta-feira o Conselho de Segurança da ONU a agir "o quanto antes" para punir a Coreia do Norte pelo lançamento de um foguete de longo alcance em dezembro.

"Concordamos que o Conselho de Segurança, em nome de toda a comunidade internacional, deve tomar uma medida apropriada", afirmou Shinsuke Sugiyama aos jornalistas após uma reunião em Seul com seu homólogo sul-coreano, Lim Sung-Nam.

"Esperamos que o Conselho de Segurança responda de forma apropriada o quanto antes", acrescentou Sugiyama.

O lançamento bem-sucedido de um foguete pela Coreia do Norte em dezembro desencadeou preocupações no mundo inteiro com relação à segurança, assim como a condenação da ONU e apelos dos Estados Unidos e de seus aliados para que ocorra um endurecimento das sanções contra o país.

Pyongyang, por sua vez, anunciou que o lançamento foi puramente científico.

Grande parte do mundo encarou este ato como sendo um teste de míssil balístico disfarçado que violou as resoluções da ONU impostas após os testes nucleares e de míssil realizados em 2006 e 2009.

Os Estados Unidos têm mantido contatos permanentes com o Japão e com a Coreia do Sul, ao mesmo tempo em que negociam com a China sobre qual ação tomar no Conselho de Segurança.

Como única grande aliada da Coreia do Norte, a China tem apresentado resistência a aprovar duras sanções, argumentando que pressionar Pyongyang pode causar consequências perigosas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteJapãoONUPaíses ricos

Mais de Mundo

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico

Papa celebra o Natal e inicia o Jubileu 2025, 'Ano Santo' em Roma

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã