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Japão negocia com EUA a redução de 11% do petróleo do Irã

Negociação visa deixar o país de fora das sanções propostas pro Washington

O petróleo iraniano representa 10% do total importado pelo Japão (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 06h27.

Tóquio - O Japão negocia com os Estados Unidos a redução de até 11% de suas importações de petróleo do Irã em troca de que suas instituições financeiras fiquem isentas das sanções propostas por Washington, informou nesta quinta-feira o Governo japonês.

Os dois países poderiam alcançar um acordo final sobre as isenções ao país asiático dentro do conjunto de sanções de Washington contra o programa nuclear de Teerã no final deste mês, detalhou o Executivo japonês.

Representantes diplomáticos dos EUA e Japão mantiveram diversas reuniões sobre as condições da adesão do Japão ao programa para punir o Irã por seu programa nuclear.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, solicitou a Washington que as instituições financeiras de seu país não sejam afetadas pelas sanções ao Irã já que, devido a uma lei aprovada no final de 2011, as entidades que mantêm negócios com o banco central iraniano estão proibidas de operar nos EUA.

No entanto, a norma, ratificada por Barack Obama em 31 de dezembro, dispensa os países que tiverem reduzido significativamente seu volume de compra de petróleo do Irã.

Neste sentido, o Japão argumenta que os bancos japoneses devem ficar isentos dessas sanções já que as importações de petróleo iraniano por parte do país asiático já foram reduzidas em 40% nos últimos cinco anos.

O petróleo iraniano representa 10% do total importado pelo Japão e 17% do que produz o país liderado por Mahmoud Ahmadinejad anualmente.

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Representantes diplomáticos dos EUA e Japão mantiveram diversas reuniões sobre as condições da adesão do Japão ao programa para punir o Irã por seu programa nuclear.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, solicitou a Washington que as instituições financeiras de seu país não sejam afetadas pelas sanções ao Irã já que, devido a uma lei aprovada no final de 2011, as entidades que mantêm negócios com o banco central iraniano estão proibidas de operar nos EUA.

No entanto, a norma, ratificada por Barack Obama em 31 de dezembro, dispensa os países que tiverem reduzido significativamente seu volume de compra de petróleo do Irã.

Neste sentido, o Japão argumenta que os bancos japoneses devem ficar isentos dessas sanções já que as importações de petróleo iraniano por parte do país asiático já foram reduzidas em 40% nos últimos cinco anos.

O petróleo iraniano representa 10% do total importado pelo Japão e 17% do que produz o país liderado por Mahmoud Ahmadinejad anualmente.

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