Japão nega década perdida para economia do país
Segundo Takeaki Matsomoto, situação japonesa não é tão trágica quanto o previsto pela Moody's
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2011 às 17h59.
Brasília – O ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeaki Matsomoto, rebateu hoje (30) a previsão da Moody's (agência de classificação de risco) que esta década na economia japonesa será “perdida” em decorrência das dificuldades e dívidas enfrentadas devido ao terremoto seguido por tsunami, em 11 de março. Em visita a Brasília, Matsomoto disse que a “coisa no Japão não é tão trágica” como o apontado pela Moodys e que conta com o apoio do Brasil e demais países da América Latina.
“A recuperação da economia [no Japão] será muito mais rápida do que muitos imaginam e está em uma fase acelerada. Em menos de três meses mostramos isso. Não é uma coisa tão trágica quanto esse quadro pintado por essas agências [de análise de riscos]”, disse o chanceler do Japão.
Segundo Matsomoto, em breve será lançado no Japão um plano nacional de recuperação e reconstrução do país. Ele não detalhou o projeto. “Nós estamos encarando com seriedade essa situação, vamos conseguir recuperação rapidamente”.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que o governo do Brasil confia na “capacidade do Japão de se reerguer” rapidamente. O chanceler anunciou que o Brasil vai liberar US$ 500 mil para a Cruz Vermelha japonesa para ajudar as vítimas da catástrofe de 11 de março.
“Acreditamos muito na capacidade do Japão de se reerguer. Acreditamos que podemos estreitar a nossa parceria, além do apoio dos 250 mil brasileiros que trabalham no Japão no esforço para a reconstrução do país”, disse Patriota, lembrando que os brasileiros que moram no Japão criaram o movimento intitulado Brasil Solidário para a distribuição de cobertores, sucos produzidos no Brasil e bicicletas.
A agência Moodys, no entanto, avalia que o Japão pode enfrentar uma “terceira década perdida”, no que se refere ao crescimento econômico. Para os analistas da agência, o terremoto, seguido por tsunami, além dos acidentes nucleares, aumentaram as dívidas para as despesas com a reconstrução do Japão.
No último dia 20, o governo do Japão anunciou um plano de longo prazo para lidar com as dívidas do país. Há cerca de duas décadas, os japoneses enfrentam dificuldades e uma tendência à estagnação na economia desde que ocorreu em 1990 a chamada bolha de preços de ativos.
Brasília – O ministro das Relações Exteriores do Japão, Takeaki Matsomoto, rebateu hoje (30) a previsão da Moody's (agência de classificação de risco) que esta década na economia japonesa será “perdida” em decorrência das dificuldades e dívidas enfrentadas devido ao terremoto seguido por tsunami, em 11 de março. Em visita a Brasília, Matsomoto disse que a “coisa no Japão não é tão trágica” como o apontado pela Moodys e que conta com o apoio do Brasil e demais países da América Latina.
“A recuperação da economia [no Japão] será muito mais rápida do que muitos imaginam e está em uma fase acelerada. Em menos de três meses mostramos isso. Não é uma coisa tão trágica quanto esse quadro pintado por essas agências [de análise de riscos]”, disse o chanceler do Japão.
Segundo Matsomoto, em breve será lançado no Japão um plano nacional de recuperação e reconstrução do país. Ele não detalhou o projeto. “Nós estamos encarando com seriedade essa situação, vamos conseguir recuperação rapidamente”.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que o governo do Brasil confia na “capacidade do Japão de se reerguer” rapidamente. O chanceler anunciou que o Brasil vai liberar US$ 500 mil para a Cruz Vermelha japonesa para ajudar as vítimas da catástrofe de 11 de março.
“Acreditamos muito na capacidade do Japão de se reerguer. Acreditamos que podemos estreitar a nossa parceria, além do apoio dos 250 mil brasileiros que trabalham no Japão no esforço para a reconstrução do país”, disse Patriota, lembrando que os brasileiros que moram no Japão criaram o movimento intitulado Brasil Solidário para a distribuição de cobertores, sucos produzidos no Brasil e bicicletas.
A agência Moodys, no entanto, avalia que o Japão pode enfrentar uma “terceira década perdida”, no que se refere ao crescimento econômico. Para os analistas da agência, o terremoto, seguido por tsunami, além dos acidentes nucleares, aumentaram as dívidas para as despesas com a reconstrução do Japão.
No último dia 20, o governo do Japão anunciou um plano de longo prazo para lidar com as dívidas do país. Há cerca de duas décadas, os japoneses enfrentam dificuldades e uma tendência à estagnação na economia desde que ocorreu em 1990 a chamada bolha de preços de ativos.