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Japão não descarta construir novos reatores nucleares

O novo primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, acrescentou que essas novas unidades serão construídas "com o consentimento do povo japonês"

Shinzo Abe: "Os novos reatores serão completamente diferentes aos da central da Tepco de Fukushima Daiichi que causaram a crise nuclear", afirmou o primeiro-ministro (©afp.com / Itsuo Inouye)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 07h05.

Tóquio - O novo primeiro-ministro do Japão , Shinzo Abe, não descarta permitir que sejam construídas novos reatores nucleares no Japão, depois que na sua visita no sábado passado à central de Fukushima abriu a porta para retomar a energia nuclear no país.

"Os novos reatores serão completamente diferentes aos da central da Tepco de Fukushima Daiichi que causaram a crise nuclear", afirmou Abe durante um programa de televisão local, em declarações publicadas nesta segunda-feira pela agência "Kyodo".

Abe, além disso, acrescentou que essas novas unidades serão construídas "com o consentimento do povo japonês", o que dá novas pistas sobre o modelo de política energética que pretende o novo Governo do Partido Liberal-Democrata (PLD), ratificado no poder na semana passada.

Para o primeiro-ministro, de 58 anos, a central de "Fukushima Daiichi não era capaz de assegurar a provisão de energia após o tsunami que aconteceu na região, mas a de Fukushima Daini (a poucos 12 quilômetros daquela unidade) sim era capaz", uma diferença que "devemos avaliar", concluiu Abe.

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Abe, além disso, acrescentou que essas novas unidades serão construídas "com o consentimento do povo japonês", o que dá novas pistas sobre o modelo de política energética que pretende o novo Governo do Partido Liberal-Democrata (PLD), ratificado no poder na semana passada.

Para o primeiro-ministro, de 58 anos, a central de "Fukushima Daiichi não era capaz de assegurar a provisão de energia após o tsunami que aconteceu na região, mas a de Fukushima Daini (a poucos 12 quilômetros daquela unidade) sim era capaz", uma diferença que "devemos avaliar", concluiu Abe.

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