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Japão: ministro da Reconstrução pede demissão

Ryu Matsumoto estava há apenas uma semana no cargo, período em que fez afirmações polêmicas nas zonas devastadas pelo tsunami

O então ministro da Reconstrução do Japão, Ryu Matsumoto, foi criticado por limitar a ajuda somente "para as regiões que tiverem ideias" (Yoshikazu Tsuno/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 08h24.

Tóquio - O ministro japonês da Reconstrução anunciou nesta terça-feira que pediu demissão, apenas uma semana após assumir o cargo, devido a declarações polêmicas nas zonas devastadas pelo tsunami de 11 de março, o que constitui mais um duro golpe para o primeiro-ministro Naoto Kan.

Ryu Matsumoto, 60 anos, estava sob o fogo da oposição conservadora por dizer ao governador da devastada prefeitura de Iwate (noreste) que "a ajuda irá para as regiões que tiverem ideias, e não para as outras".

Durante visita ao governador de outra prefeitura devastada, a de Miyagi, o ministro foi pouco educado, reprovando seu anfitrião por tê-lo feito esperar.

Matsumoto também declarou que o Estado "não fará nada" se as autoridades locais não chegarem a um acordo sobre a reconstrução dos estabelecimentos pesqueiros.

A renúncia é uma má notícia para Naoto Kan, cuja popularidade está em um nível muito baixo e tem a cabeça pedida pela oposição, que exige sua saída imediata.

Kan já afirmou que não partirá sem antes aprovar três leis no Parlamento, ligadas a um segundo esforço orçamentário para a reconstrução, à emissão de bônus do Estado e ao uso de energias renováveis.

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Ryu Matsumoto, 60 anos, estava sob o fogo da oposição conservadora por dizer ao governador da devastada prefeitura de Iwate (noreste) que "a ajuda irá para as regiões que tiverem ideias, e não para as outras".

Durante visita ao governador de outra prefeitura devastada, a de Miyagi, o ministro foi pouco educado, reprovando seu anfitrião por tê-lo feito esperar.

Matsumoto também declarou que o Estado "não fará nada" se as autoridades locais não chegarem a um acordo sobre a reconstrução dos estabelecimentos pesqueiros.

A renúncia é uma má notícia para Naoto Kan, cuja popularidade está em um nível muito baixo e tem a cabeça pedida pela oposição, que exige sua saída imediata.

Kan já afirmou que não partirá sem antes aprovar três leis no Parlamento, ligadas a um segundo esforço orçamentário para a reconstrução, à emissão de bônus do Estado e ao uso de energias renováveis.

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