Japão informa preocupação com IPI sobre carros no Brasil na OMC
Segundo o representante japonês na organização, Coreia do Sul, Austrália, Europa e Estados Unidos também demonstraram insatisfação com a medida do governo brasileiro
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 19h23.
Genebra - O Japão e a Coreia do Sul emitiram um alerta a um comitê da Organização Mundial do Comércio ( OMC ) sobre o tratamento que o Brasil está dando a carros importados, com tributação maior, disse um diplomata comercial a par do assunto nesta sexta-feira.
"É um alerta", disse a fonte após um encontro do comitê da OMC sobre acesso a mercados. "Ele diz: 'Estamos preocupados, o que vocês vão fazer a respeito?'", acrescentou.
Ainda não se trata de uma disputa formal, mas isso pode vir a ocorrer se o Brasil não endereçar as preocupações das duas nações asiáticas.
No mês passado, o governo brasileiro elevou o IPI para todos os automóveis em 30 pontos percentuais, para até 55 por cento --exceto para montadoras instaladas no país que comprovem que se enquadram em alguns critérios. Um deles é que ao menos 65 por cento das peças dos veículos tenham sido produzidas no Brasil e no Mercosul.
A Coreia do Sul é a casa de marcas como Hyundai, Kia e Daewoo, enquanto o Japão abriga montadoras como Toyota e Honda.
Os dois países asiáticos alegam que o tratamento do Brasil aos carros importados fere a regra da OMC no que diz respeito ao tratamento igualitário a indústrias domésticas e estrangeiras entre os membros da organização.
Genebra - O Japão e a Coreia do Sul emitiram um alerta a um comitê da Organização Mundial do Comércio ( OMC ) sobre o tratamento que o Brasil está dando a carros importados, com tributação maior, disse um diplomata comercial a par do assunto nesta sexta-feira.
"É um alerta", disse a fonte após um encontro do comitê da OMC sobre acesso a mercados. "Ele diz: 'Estamos preocupados, o que vocês vão fazer a respeito?'", acrescentou.
Ainda não se trata de uma disputa formal, mas isso pode vir a ocorrer se o Brasil não endereçar as preocupações das duas nações asiáticas.
No mês passado, o governo brasileiro elevou o IPI para todos os automóveis em 30 pontos percentuais, para até 55 por cento --exceto para montadoras instaladas no país que comprovem que se enquadram em alguns critérios. Um deles é que ao menos 65 por cento das peças dos veículos tenham sido produzidas no Brasil e no Mercosul.
A Coreia do Sul é a casa de marcas como Hyundai, Kia e Daewoo, enquanto o Japão abriga montadoras como Toyota e Honda.
Os dois países asiáticos alegam que o tratamento do Brasil aos carros importados fere a regra da OMC no que diz respeito ao tratamento igualitário a indústrias domésticas e estrangeiras entre os membros da organização.