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Japão fecha embaixada no Iêmen por razões de segurança

Nos últimos dias, outros países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha e Arábia Saudita fecharam suas embaixadas em Sana


	Tanque pertencente aos guardas presidenciais, tomado por rebeldes, no Iêmen: Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha e Arábia Saudita também fecharam suas embaixadas
 (Khaled Abdullah/Reuters)

Tanque pertencente aos guardas presidenciais, tomado por rebeldes, no Iêmen: Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha e Arábia Saudita também fecharam suas embaixadas (Khaled Abdullah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2015 às 05h29.

Tóquio - O Japão fechou sua embaixada no Iêmen e retirou todo seu pessoal diplomático devido à deterioração da situação de segurança no país, informou nesta segunda-feira o Ministério das Relações Exteriores.

O embaixador japonês no Iêmen, Katsuyoshi Hayashi, e outros quatro funcionários da missão diplomática deixaram ontem o país do Oriente Médio com destino à capital do Catar, Doha, onde estabelecerão suas operações.

O ministro porta-voz do Executivo japonês, Yoshihide Suga, explicou hoje em entrevista coletiva que "a situação de segurança no país é "extremamente grave".

Nos últimos dias, outros países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Espanha e Arábia Saudita fecharam suas embaixadas em Sana e retiraram seu pessoal diplomático.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou na semana passada que o Iêmen "está entrando em colapso" depois que o presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi e o governo apresentaram sua renúncia no dia 22 de janeiro devido às pressões do movimento dos houthis.

No último mês, esse grupo xiita ampliou as áreas sob seu controle no Iêmen e, no último dia 6, dissolveu o parlamento e anunciou a formação de um conselho presidencial para governar o país interinamente por dois anos.

Ontem, o Conselho de Segurança da ONU exigiu que os rebeldes houthis deixem o poder e negociem com as outras forças políticas uma saída para crise no país, e advertiu que está disposto a tomar "medidas adicionais" caso isso não ocorra. 

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