Exame Logo

Japão estuda queimar carne de vaca contaminada

Cerca de três mil cabeças de gado suspeitas de terem sido alimentadas com feno e palha de arroz radioativos foram vendidas no país

Gado é alimentado em uma fazenda em Kawamata, distrito de Fukushima: o governo japonês proibiu na última semana a venda de carne de gado criado na região (Ken Shimizu)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 08h37.

Tóquio - O Japão anunciou nesta terça-feira um plano para comprar e queimar toda a carne bovina contaminada pela radioatividade da central nuclear de Fukushima, a fim de conquistar a confiança dos consumidores.

Cerca de três mil cabeças de gado suspeitas de terem sido alimentadas com feno e palha de arroz radioativos foram vendidas no país desde a crise gerada pelos terremoto e tsunami gigantes de 11 de março.

O ministro da Agricultura, Michihiko Kano, declarou que a Tokyo Electric Power (Tepco), empresa responsável pela central nuclear acidentada, terá de pagar o prejuízo, que de acordo com a imprensa local pode chegar a dois bilhões de ienes (17 milhões de euros).

A estratégia elaborada pelo poder público prevê a compra pelos grandes empresários do setor de toda a carne de pequenos e médios produtores que tenha uma taxa de césio superior ao limite de 500 becquereles (unidade de medida para radioatividade) por quilo, limite fixado pelo Governo.

O pânico se instalou nos consumidores japoneses desde o princípio do mês, quando foram encontrados altos níveis de césio radioativo na carne de vaca proveniente de uma fazenda em Minamisoma, cidade localizada no limite da zona de exclusão de 20 km de raio ao redor da central atômica.

Desde então, a notícia se espalhou por outras províncias, onde os produtores vendiam a carne sem saber se ela estava contaminada.

O Governo japonês proibiu na última semana a venda da carne e gado provenientes de toda a prefeitura de Fukushima.

Veja também

Tóquio - O Japão anunciou nesta terça-feira um plano para comprar e queimar toda a carne bovina contaminada pela radioatividade da central nuclear de Fukushima, a fim de conquistar a confiança dos consumidores.

Cerca de três mil cabeças de gado suspeitas de terem sido alimentadas com feno e palha de arroz radioativos foram vendidas no país desde a crise gerada pelos terremoto e tsunami gigantes de 11 de março.

O ministro da Agricultura, Michihiko Kano, declarou que a Tokyo Electric Power (Tepco), empresa responsável pela central nuclear acidentada, terá de pagar o prejuízo, que de acordo com a imprensa local pode chegar a dois bilhões de ienes (17 milhões de euros).

A estratégia elaborada pelo poder público prevê a compra pelos grandes empresários do setor de toda a carne de pequenos e médios produtores que tenha uma taxa de césio superior ao limite de 500 becquereles (unidade de medida para radioatividade) por quilo, limite fixado pelo Governo.

O pânico se instalou nos consumidores japoneses desde o princípio do mês, quando foram encontrados altos níveis de césio radioativo na carne de vaca proveniente de uma fazenda em Minamisoma, cidade localizada no limite da zona de exclusão de 20 km de raio ao redor da central atômica.

Desde então, a notícia se espalhou por outras províncias, onde os produtores vendiam a carne sem saber se ela estava contaminada.

O Governo japonês proibiu na última semana a venda da carne e gado provenientes de toda a prefeitura de Fukushima.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesAlimentosÁsiaContaminação de alimentosDesastres naturaisJapãoPaíses ricosTrigoTsunamiUsinas nucleares

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame