Mundo

Japão emitirá bônus para financiar reconstrução, diz Kan

Dívida pública do país pode puxar quantidade significativa de fundos para ser quitada

Naoto Kan diz que o governo deve esclarecer como fará o pagamento da verba utilizada na reconstrução (Koichi Kamoshida/Getty Images)

Naoto Kan diz que o governo deve esclarecer como fará o pagamento da verba utilizada na reconstrução (Koichi Kamoshida/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2011 às 10h11.

Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, afirmou hoje que seu governo vai emitir novos bônus para financiar um segundo orçamento extra para reconstruir áreas afetadas pelo terremoto de março. Com isso, a grande dívida pública do governo japonês deverá aumentar. "Nós provavelmente vamos precisar de um volume significativamente grande de fundos para o segundo orçamento suplementar. Portanto, de qualquer forma vamos precisar emitir bônus do governo, os chamados bônus de reconstrução", disse Kan, durante uma sessão do Parlamento.

Kan também afirmou que é importante que seu governo esclareça como pretende pagar a dívida adicional de modo a manter a confiança internacional na capacidade do Japão de lidar com suas finanças. Hoje, o vice-ministro de Finanças japonês, Fumihiko Igarashi, disse que não se opõe à emissão de bônus. "Não descartaria o uso de bônus do governo" nos esforços nacionais dos próximos meses para reconstruir a região nordeste do país, afirmou a autoridade. Igarashi acrescentou que impostos adicionais são "inevitáveis" para o pagamento da dívida do governo. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisDívida públicaJapãoPaíses ricosTerremotos

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame