Japão diz estar pronto para ampliar ajuda à economia
Banco Central Japonês disse estar pronto para injetar ainda mais capital no país depois do desastre em março
Da Redação
Publicado em 12 de abril de 2011 às 12h33.
Tóquio - O presidente do Banco do Japão (BOJ, o banco central do país), Masaaki Shirakawa, afirmou hoje que a instituição está pronta para ajudar ainda mais a economia do país, que enfrenta os efeitos do terremoto ocorrido em 11 de março. A ajuda pode incluir novos aumentos no programa de compra de ativos financeiros.
"A posição geral do BOJ é a de tomar os passos apropriados, não limitados ao programa (de compra de ativos), se julgar necessário, depois de examinar cuidadosamente as perspectivas para a economia", afirmou Shirakawa a um comitê de relações fiscais e financeiras da Câmara Alta do Parlamento. "Acredito que as condições econômicas atuais exigem uma atenção cuidadosa", acrescentou.
Shirakawa afirmou ao comitê que o BOJ está preparando três medidas: a implementação de uma "facilitação de crédito abrangente", a garantia da estabilidade dos mercados financeiros e o suporte das bases para o crescimento. A meta é ajudar a economia a superar o problema da deflação e atingir um ritmo de recuperação sustentável, com estabilidade de preços.
Até agora, o presidente do BOJ mostrou relutância em colaborar com o governo no financiamento para a reconstrução do país após o terremoto. Shirakawa e algumas autoridades do governo têm afirmado que subscrever ou aumentar a compra de bônus japoneses para o propósito de monetização da dívida pode solapar a confiança na moeda do país.
O debate sobre como o governo deveria pagar pelos esforços de restauração está se aquecendo e alguns membros do governista Partido Democrático do Japão vêm sugerindo que o BOJ subscreva bônus do governo - um passo proibido por lei sob circunstâncias normais, mas que pode ser aprovado pelo parlamento.
Na reunião de política monetária da semana passada, os membros do BOJ decidiram dobrar o tamanho do programa de compra de ativos para 10 trilhões de ienes, focando principalmente ativos de risco, em meio a sinais de deterioração do sentimento entre as companhias e os consumidores. A ata do encontro, divulgada hoje, mostrou que os membros do BOJ estão preocupados com o fato de as incertezas sobre as perspectivas para a economia e para os preços estarem "aumentando significativamente" em consequência do terremoto. As informações são da Dow Jones.
Tóquio - O presidente do Banco do Japão (BOJ, o banco central do país), Masaaki Shirakawa, afirmou hoje que a instituição está pronta para ajudar ainda mais a economia do país, que enfrenta os efeitos do terremoto ocorrido em 11 de março. A ajuda pode incluir novos aumentos no programa de compra de ativos financeiros.
"A posição geral do BOJ é a de tomar os passos apropriados, não limitados ao programa (de compra de ativos), se julgar necessário, depois de examinar cuidadosamente as perspectivas para a economia", afirmou Shirakawa a um comitê de relações fiscais e financeiras da Câmara Alta do Parlamento. "Acredito que as condições econômicas atuais exigem uma atenção cuidadosa", acrescentou.
Shirakawa afirmou ao comitê que o BOJ está preparando três medidas: a implementação de uma "facilitação de crédito abrangente", a garantia da estabilidade dos mercados financeiros e o suporte das bases para o crescimento. A meta é ajudar a economia a superar o problema da deflação e atingir um ritmo de recuperação sustentável, com estabilidade de preços.
Até agora, o presidente do BOJ mostrou relutância em colaborar com o governo no financiamento para a reconstrução do país após o terremoto. Shirakawa e algumas autoridades do governo têm afirmado que subscrever ou aumentar a compra de bônus japoneses para o propósito de monetização da dívida pode solapar a confiança na moeda do país.
O debate sobre como o governo deveria pagar pelos esforços de restauração está se aquecendo e alguns membros do governista Partido Democrático do Japão vêm sugerindo que o BOJ subscreva bônus do governo - um passo proibido por lei sob circunstâncias normais, mas que pode ser aprovado pelo parlamento.
Na reunião de política monetária da semana passada, os membros do BOJ decidiram dobrar o tamanho do programa de compra de ativos para 10 trilhões de ienes, focando principalmente ativos de risco, em meio a sinais de deterioração do sentimento entre as companhias e os consumidores. A ata do encontro, divulgada hoje, mostrou que os membros do BOJ estão preocupados com o fato de as incertezas sobre as perspectivas para a economia e para os preços estarem "aumentando significativamente" em consequência do terremoto. As informações são da Dow Jones.