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Japão: atual situação na central nuclear de Fukushima é preocupante

Quinhentas toneladas de água são jogadas por dia sobre os reatores, enquanto se espera a reativação dos circuitos de resfriamento

A nota foi rebaixada devido à crescente possibilidade de que os bancos credores tenham que reestruturar os créditos da empresa (Ho/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2011 às 18h18.

Três meses após o terremoto e o tsunami de 11 de março, a situação na central nuclear de Fukushima (nordeste do Japão) segue preocupante, apesar de estável, por não apresentar nenhum agravamento nas últimas semanas.

Quatro dos seis reatores da usina sofreram graves danos, uma vez que o sistema de resfriamento deixou de funcionar por causa do forte impacto causado pelo maremoto.

O combustível nuclear começou a entrar em fusão e os técnicos da operadora Tokio Electric Power (TEPCO), empresa responsável pela usina, conseguiram deter o processo lançando dia e noite centenas de toneladas de água nas instalações, para esfriá-las.

Atualmente, eles seguem lançando cerca de 500 toneladas de água por dia, enquanto se espera a reativação dos circuitos de esfriamento.

Os trabalhos, no entanto, são atrapalhados pelo acúmulo de 100 mil toneladas de água radioativa nos prédios da central, o que impede a entrada dos operários.

A TEPCO pediu ajuda ao grupo nuclear francês Areva e à empresa norte-americana Kurio para drenar o líquido, a partir de 15 de junho, numa vazão de 1,2 mil toneladas por dia.

A empresa espera poder estabilizar a temperatura dos quatro reatores danificados abaixo dos 100 graus até janeiro.

Por outro lado, a TEPCO instalou no início de junho um circuito de esfriamento hidráulico para o reservatório de combustível utilizado no reator 2 e analisa a instalação de um sistema idêntico para a mesma cisterna dos outros reatores no mês de julho.

REATOR 1: O teto foi danificado por uma explosão de hidrogênio. O combustível entrou em fusão e existe a possibilidade de que ele tenha perfurado o reator e se acumulado no fundo do reservatório de contenção, de acordo com um comunicado do Governo. No entanto, a temperatura permanece estável, o que permite supor que ele esteja imerso na água contaminada de forma permanente.

REATOR 2: O prédio está intacto, mas o combustível também pode ter perfurado o reservatório do reator. A temperatura é estável.

REATOR 3: O teto foi destruído por uma explosão de hidrogênio. Assim como nos reatores 1 e 2, o combustível pode ter perfurado o reservatório do reator. A temperatura também é estável.

REATOR 4: Consolidação da estrutura do reservatório do combustível utilizado, danificada pelo terremoto de 11 de março.

REATOR 5 e 6: O sistema de esfriamento foi restabelecido.

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Três meses após o terremoto e o tsunami de 11 de março, a situação na central nuclear de Fukushima (nordeste do Japão) segue preocupante, apesar de estável, por não apresentar nenhum agravamento nas últimas semanas.

Quatro dos seis reatores da usina sofreram graves danos, uma vez que o sistema de resfriamento deixou de funcionar por causa do forte impacto causado pelo maremoto.

O combustível nuclear começou a entrar em fusão e os técnicos da operadora Tokio Electric Power (TEPCO), empresa responsável pela usina, conseguiram deter o processo lançando dia e noite centenas de toneladas de água nas instalações, para esfriá-las.

Atualmente, eles seguem lançando cerca de 500 toneladas de água por dia, enquanto se espera a reativação dos circuitos de esfriamento.

Os trabalhos, no entanto, são atrapalhados pelo acúmulo de 100 mil toneladas de água radioativa nos prédios da central, o que impede a entrada dos operários.

A TEPCO pediu ajuda ao grupo nuclear francês Areva e à empresa norte-americana Kurio para drenar o líquido, a partir de 15 de junho, numa vazão de 1,2 mil toneladas por dia.

A empresa espera poder estabilizar a temperatura dos quatro reatores danificados abaixo dos 100 graus até janeiro.

Por outro lado, a TEPCO instalou no início de junho um circuito de esfriamento hidráulico para o reservatório de combustível utilizado no reator 2 e analisa a instalação de um sistema idêntico para a mesma cisterna dos outros reatores no mês de julho.

REATOR 1: O teto foi danificado por uma explosão de hidrogênio. O combustível entrou em fusão e existe a possibilidade de que ele tenha perfurado o reator e se acumulado no fundo do reservatório de contenção, de acordo com um comunicado do Governo. No entanto, a temperatura permanece estável, o que permite supor que ele esteja imerso na água contaminada de forma permanente.

REATOR 2: O prédio está intacto, mas o combustível também pode ter perfurado o reservatório do reator. A temperatura é estável.

REATOR 3: O teto foi destruído por uma explosão de hidrogênio. Assim como nos reatores 1 e 2, o combustível pode ter perfurado o reservatório do reator. A temperatura também é estável.

REATOR 4: Consolidação da estrutura do reservatório do combustível utilizado, danificada pelo terremoto de 11 de março.

REATOR 5 e 6: O sistema de esfriamento foi restabelecido.

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