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Japão: Alemanha deve liderar ação contra contágio da crise

Ministro das Finanças pediu que o país de Angela Merkel trabalhe para resolver as turbulências na Europa

Jun Azumi defende papel central da Alemanha na criação de plano de financiamento sólido (AFP/DPA/Arquivo / Frank Rumpenhorst)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2011 às 07h52.

Tóquio - O ministro japonês das Finanças pediu nesta sexta-feira que a Alemanha lidere a Europa para evitar o contágio da crise da dívida.

"É importante que a Alemanha tenha um papel central na criação de um plano de financiamento sólido que possamos considerar uma barreira" contra a crise, explicou Jun Azumi em entrevista coletiva.

"Penso que a Alemanha deve trabalhar duro" para elaborar este plano, disse Azumi, ao revelar sua preocupação com a alta nos juros sobre os títulos das dívidas de Itália e Espanha.

As taxas de juros sobre as obrigações estatais atingiram nesta quinta-feira níveis recordes, especialmente na França e na Espanha, mas a Alemanha mantém a confiança dos mercados.

A taxa de juros paga pelo Tesouro espanhol para os papéis da dívida a 10 anos ficou muito próxima a 7%, um nível considerado perigoso e superado pela Itália no início da semana.

No caso da França, os juros sobre os papéis da dívida a 10 anos chegaram a 4%, enquanto na Alemanha não ultrapassam os 2%.

O Japão está muito ansioso com a situação da zona do euro, porque a crise financeira deve segurar o crescimento mundial e ameaçar a própria reativação da economia japonesa, que segue convalescente após o tsunami de 11 de março passado.

A crise da dívida na Europa também contribui para reforçar o iene, "valor refúgio" para os investidores em tempos de crise, encarecendo as exportações japonesas.

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"Penso que a Alemanha deve trabalhar duro" para elaborar este plano, disse Azumi, ao revelar sua preocupação com a alta nos juros sobre os títulos das dívidas de Itália e Espanha.

As taxas de juros sobre as obrigações estatais atingiram nesta quinta-feira níveis recordes, especialmente na França e na Espanha, mas a Alemanha mantém a confiança dos mercados.

A taxa de juros paga pelo Tesouro espanhol para os papéis da dívida a 10 anos ficou muito próxima a 7%, um nível considerado perigoso e superado pela Itália no início da semana.

No caso da França, os juros sobre os papéis da dívida a 10 anos chegaram a 4%, enquanto na Alemanha não ultrapassam os 2%.

O Japão está muito ansioso com a situação da zona do euro, porque a crise financeira deve segurar o crescimento mundial e ameaçar a própria reativação da economia japonesa, que segue convalescente após o tsunami de 11 de março passado.

A crise da dívida na Europa também contribui para reforçar o iene, "valor refúgio" para os investidores em tempos de crise, encarecendo as exportações japonesas.

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