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Senado da Itália cassa mandato de Silvio Berlusconi

Com a cassação do mandato, Berlusconi perdeu a imunidade parlamentar e poderá sofrer limitações de sua liberdade pessoal provocadas pela condenação

Silvio Berlusconi: "Hoje é um dia amargo e de luto para a democracia", alegou Berlusconi em comício realizado em frente a sua residência em Roma (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 14h50.

São Paulo - O Senado italiano cassou hoje o mandato de senador do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi , condenado a quatro anos de prisão por fraude fiscal no processo conhecido como Mediaset.

O partido de Berlusconi, Forza Itália, tinha apresentado uma moção para que o voto fosse realizado com escrutínio secreto. Entretanto, o presidente do Senado, Piero Grasso, rejeitou o pedido e a votação foi aberta.

Com a cassação do mandato, Berlusconi perdeu a imunidade parlamentar e poderá sofrer limitações de sua liberdade pessoal provocadas pela condenação.

"Hoje é um dia amargo e de luto para a democracia", alegou Berlusconi em um comício realizado em frente a sua residência em Roma, Palácio Grazioli, poucas horas antes da votação no Senado.

"Essa é uma sentença que grita justiça perante Deus e os homens. O Judiciário quer a via judiciária ao socialismo contra o capitalismo burguês", afirmou o ex-primeiro-ministro discursando em frente a seus partidários. "Quando a esquerda não chega ao poder (pelas urnas) o judiciário faz de tudo para fazê-la voltar."

Berlusconi afirmou que "continua em campo". "Nós não vamos nos retirar em algum convento. Estamos aqui e permaneceremos aqui", afirmou o ex-primeiro-ministro, convocando uma manifestação em protesto para o dia 8 de dezembro.

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"Essa é uma sentença que grita justiça perante Deus e os homens. O Judiciário quer a via judiciária ao socialismo contra o capitalismo burguês", afirmou o ex-primeiro-ministro discursando em frente a seus partidários. "Quando a esquerda não chega ao poder (pelas urnas) o judiciário faz de tudo para fazê-la voltar."

Berlusconi afirmou que "continua em campo". "Nós não vamos nos retirar em algum convento. Estamos aqui e permaneceremos aqui", afirmou o ex-primeiro-ministro, convocando uma manifestação em protesto para o dia 8 de dezembro.

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