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Itália prende 47 pessoas por associação mafiosa

Dos detidos, 16 são juízes

Foram confiscados bens em um valor de 1 bilhão de euros, entre aplicações em contas bancárias, ações, atividades financeiras, terrenos, edifícios e veículos (Philippe Huguen/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 08h44.

Roma - A Guardia di Finanza (polícia financeira italiana) prendeu 47 pessoas nesta segunda-feira, entre elas 16 juízes tributários, outros funcionários públicos e membros do clã Fabbrocino, da Camorra, a máfia napolitana, sob a acusação de associação criminosa.

Segundo um comunicado da polícia financeira, as investigações levaram ao desmantelamento de uma rede criminosa formada por membros do clã camorrista Fabbrocino - que administra as atividades ilegais nas localidades de Nola e na região vesuviana -, empresários especializados em compra e venda de imóveis e funcionários públicos que trabalhavam no setor tributário.

Após a operação, que foi realizada entre a região da Campânia (sul) e da Lombardia (norte), 22 pessoas foram presas, 25 detidas em prisão domiciliar e 13 foram impedidas de deixar a província de Nápoles.

Além disso, foram confiscados bens em um valor de 1 bilhão de euros, entre aplicações em contas bancárias, ações, atividades financeiras, terrenos, edifícios e veículos.

Além da associação mafiosa, os detidos são acusados de lavagem de dinheiro procedente de atividades ilícitas e corrupção em processos judiciais, entre outros.

Segundo as investigações, a organização havia construído uma rede de faturamentos falsos para a lavagem de dinheiro que depois chegava a bancos da Bélgica, Liechtenstein, Luxemburgo e Suíça.

Quando a polícia financeira descobria as faturas falsas e a evasão fiscal, os empresários impugnavam as multas e os juízes favoreciam os criminosos.

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Roma - A Guardia di Finanza (polícia financeira italiana) prendeu 47 pessoas nesta segunda-feira, entre elas 16 juízes tributários, outros funcionários públicos e membros do clã Fabbrocino, da Camorra, a máfia napolitana, sob a acusação de associação criminosa.

Segundo um comunicado da polícia financeira, as investigações levaram ao desmantelamento de uma rede criminosa formada por membros do clã camorrista Fabbrocino - que administra as atividades ilegais nas localidades de Nola e na região vesuviana -, empresários especializados em compra e venda de imóveis e funcionários públicos que trabalhavam no setor tributário.

Após a operação, que foi realizada entre a região da Campânia (sul) e da Lombardia (norte), 22 pessoas foram presas, 25 detidas em prisão domiciliar e 13 foram impedidas de deixar a província de Nápoles.

Além disso, foram confiscados bens em um valor de 1 bilhão de euros, entre aplicações em contas bancárias, ações, atividades financeiras, terrenos, edifícios e veículos.

Além da associação mafiosa, os detidos são acusados de lavagem de dinheiro procedente de atividades ilícitas e corrupção em processos judiciais, entre outros.

Segundo as investigações, a organização havia construído uma rede de faturamentos falsos para a lavagem de dinheiro que depois chegava a bancos da Bélgica, Liechtenstein, Luxemburgo e Suíça.

Quando a polícia financeira descobria as faturas falsas e a evasão fiscal, os empresários impugnavam as multas e os juízes favoreciam os criminosos.

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