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Itália não chegou ao pico de contágio por coronavírus, diz chefe da Saúde

Apenas nesta quinta-feira, 6.150 pessoas tiveram resultado positivo e 712 morrerem por coronavírus na Itália

Itália: governo anuncia que escolas vão continuar fechadas (Emanuele Cremaschi/Getty Images)

Itália: governo anuncia que escolas vão continuar fechadas (Emanuele Cremaschi/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 27 de março de 2020 às 12h28.

Última atualização em 27 de março de 2020 às 12h31.

As infecções por coronavírus na Itália ainda não atingiram seu pico, disse o chefe do Instituto Superior de Saúde do país, Silvio Brusaferro, nesta sexta-feira, um dia após mais de 6.150 pessoas terem resultado positivo e 712 morrerem em um único período de 24 horas em razão do vírus.

"Nem atingimos o pico nem ultrapassamos", disse Brusaferro em uma coletiva de imprensa.

No entanto, Brusaferro afirmou que há "sinais de desaceleração" no número de pessoas infectadas, sugerindo que o pico pode não estar muito longe, após o qual novos casos devem mostrar uma tendência visível de queda.

"Quando a queda começar, o quão acentuada será vai depender do nosso comportamento", disse Brusaferro, referindo-se a quanto os italianos continuarão a respeitar as restrições de um confinamento imposto pelo governo.

Escolas

A ministra da Educação da Itália, Lucia Azzolina, disse nesta sexta-feira que as escolas do país vão permanecer fechadas após 3 de abril devido ao surto de coronavírus.

"Nosso objetivo é garantir que os estudantes retornem à escola somente quando tivermos certeza absoluta de que é seguro, a saúde é a prioridade", disse Azzolina à emissora estatal RAI.

Escolas e universidades estão fechadas em todo o país desde 5 de março, como parte de uma quarentena para conter a propagação do vírus que, até agora, matou mais de 8 mil pessoas na Itália, o maior número de mortos em qualquer país do mundo.

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