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Itália emite 90 mandados de prisão contra a máfia

Polícia também apreendeu bens no valor de milhões de euros, incluindo dezenas de pizzarias bem conhecidas em Roma

Máfia italiana: suspeitos "mafiosos" são acusados de envolvimento no tráfico de drogas, extorsão, agiotagem e de lucrar com lavagem de dinheiro (Stock.xchng/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 18h06.

Roma - A polícia italiana emitiu nesta quarta-feira mandados de prisão para 90 supostos integrantes de um clã da máfia de Nápoles e apreendeu bens no valor de milhões de euros, incluindo dezenas de pizzarias bem conhecidas em Roma.

Um suspeito, um romano de 42 anos acusado de extorsão, se matou ao pular de uma varanda no quarto andar de um prédio quando policiais chegaram para prendê-lo, disse a polícia.

Os suspeitos "mafiosos" são acusados de envolvimento no tráfico de drogas, extorsão, agiotagem e de lucrar com lavagem de dinheiro em 27 cafés e pizzarias em Roma, incluindo a "Pizza Ciro", uma das redes mais populares da cidade, segundo comunicado da polícia.

Entre os 250 milhões de euros em bens apreendidos há 30 postos de gasolina em Nápoles, um armazém de alimentos, um clube de futebol semi-profissional, lojas de joias e dezenas de propriedades, contas bancárias e carros.

Juntos, os principais grupos criminosos da Itália - Cosa Nostra, da Sicília, 'Ndrangheta, da Calábria, e a Camorra, de Nápoles - têm um volume de negócios anual de 116 bilhões de euros, de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. A cifra supera as vendas anuais da maior empresa da Itália, a petroleira Eni.

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Entre os 250 milhões de euros em bens apreendidos há 30 postos de gasolina em Nápoles, um armazém de alimentos, um clube de futebol semi-profissional, lojas de joias e dezenas de propriedades, contas bancárias e carros.

Juntos, os principais grupos criminosos da Itália - Cosa Nostra, da Sicília, 'Ndrangheta, da Calábria, e a Camorra, de Nápoles - têm um volume de negócios anual de 116 bilhões de euros, de acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime. A cifra supera as vendas anuais da maior empresa da Itália, a petroleira Eni.

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