Mundo

Itália detém 11 pessoas próximas ao chefe da máfia siciliana

As detenções estão sendo realizadas nas províncias sicilianas de Palermo e Trapani

Antiga foto de Matteo Messina Denaro (Wikimedia commons)

Antiga foto de Matteo Messina Denaro (Wikimedia commons)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2015 às 09h42.

Roma - A polícia italiana confirmou nesta segunda-feira a detenção de 11 pessoas pertencentes supostamente à "Cosa Nostra" e próximas ao considerado chefe da máfia siciliana, Matteo Messina Denaro, que é procurado há mais de 20 anos.

As detenções estão sendo realizadas nas províncias sicilianas de Palermo e Trapani.

Uma fonte da Polícia de Palermo explicou à Agência Efe que são 11 as pessoas detidas até o momento e que todas elas "têm vínculos de parentesco ou estão relacionadas e conhecem" Messina Denaro.

Trata-se de uma operação destinada a "desentranhar a rede de apoio" do capo mafioso, em palavras da mesma fonte, e se desenvolve desde "primeira hora da alvorada", sob coordenação da Promotoria Antimáfia de Palermo.

Na operação participam a Polícia de Palermo e de Trapani, o Serviço Central da Polícia de Estado e o corpo especial dos Carabineiros do ROS.

Nascido em Castelvetrano, na província de Trapani, Denaro -considerado o chefe de "Cosa Nostra" após a detenção de Bernando Provenzano em 2008- foi condenado à prisão perpétua pelos atentados perpetrados na Itália em 1993 e além disso são atribuídos a ele dezenas de homicídios.

Apesar de se transformar no homem mais procurado da Itália, Denaro viajou para Barcelona (Espanha) para operar a vista, como constataram posteriores investigações.

O poder do chefe de "Cosa Nostra" fica latente não só em sua ampla rede de contatos, mas também se pode quantificar nos mais de 4 bilhões de euros que foram confiscados de seu entorno nestes anos.

Acompanhe tudo sobre:CrimePoliciaisPrisões

Mais de Mundo

Macron pede interrupção de envio de armas a Israel para uso em Gaza

Avião da FAB resgata 229 brasileiros no Líbano

Israel afirma estar preparando resposta ao Irã e faz novos bombardeios no Líbano

Voo de repatriação de brasileiros no Líbano chega ainda hoje em Beirute, diz FAB