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Itália confirma nova tragédia com naufrágio de embarcação

"O que é certo é que estamos de novo diante de uma tragédia no Mediterrâneo, exatamente um ano depois da que tivemos", disse Gentiloni

Imigrantes: "o que é certo é que estamos de novo diante de uma tragédia no Mediterrâneo, exatamente um ano depois da que tivemos, não em águas egípcias, mas nas águas líbias", disse Gentiloni (MARINA MILITARE/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 10h43.

Luxemburgo - O ministro das Relações Exteriores italiano , Paolo Gentiloni, informou nesta segunda-feira de uma nova "tragédia" com o naufrágio de uma embarcação que transportava imigrantes do Egito e tentava chegar à Europa , embora não tenha dado mais detalhes.

"Estamos tentando obter mais informações, principalmente com as autoridades egípcias", afirmou Gentiloni à imprensa em Luxemburgo, onde participa do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia.

Seu colega alemão, Frank-Walter Steinmeier, indicou que as primeiras informações que recebeu apontam à morte de "mais de 300 pessoas", mas advertiu que é necessário obter outros dados.

"O que é certo é que estamos de novo diante de uma tragédia no Mediterrâneo, exatamente um ano depois da que tivemos, não em águas egípcias, mas nas águas líbias", acrescentou Gentiloni.

Há um ano, cerca de 700 pessoas desapareceram no Canal da Sicília quando tentavam alcançar o litoral da Itália, na maior tragédia deste tipo ocorrida no Mar Mediterrâneo nas duas últimas décadas.

Gentiloni considerou que o novo naufrágio é "mais um motivo para se comprometerem a não levantar muros" na União Europeia, mas optar por soluções conjuntas.

"É uma razão a mais para dizer que a Europa não deve fazer muros, e, sim, multiplicar seus esforços pela África", assegurou.

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"Estamos tentando obter mais informações, principalmente com as autoridades egípcias", afirmou Gentiloni à imprensa em Luxemburgo, onde participa do Conselho de Ministros das Relações Exteriores da União Europeia.

Seu colega alemão, Frank-Walter Steinmeier, indicou que as primeiras informações que recebeu apontam à morte de "mais de 300 pessoas", mas advertiu que é necessário obter outros dados.

"O que é certo é que estamos de novo diante de uma tragédia no Mediterrâneo, exatamente um ano depois da que tivemos, não em águas egípcias, mas nas águas líbias", acrescentou Gentiloni.

Há um ano, cerca de 700 pessoas desapareceram no Canal da Sicília quando tentavam alcançar o litoral da Itália, na maior tragédia deste tipo ocorrida no Mar Mediterrâneo nas duas últimas décadas.

Gentiloni considerou que o novo naufrágio é "mais um motivo para se comprometerem a não levantar muros" na União Europeia, mas optar por soluções conjuntas.

"É uma razão a mais para dizer que a Europa não deve fazer muros, e, sim, multiplicar seus esforços pela África", assegurou.

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