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Itália adotará "linha dura" sobre imigrantes com a UE, diz vice-premiê

Luigi Di Maio ameaça suspender fundos da UE caso os imigrantes, que estão na Sicília em um navio da guarda costeira, não sejam distribuídos entre os países

Imigrantes: os 150 imigrantes ainda estão no navio Diciotti, que atracou em Catânia na segunda-feira (Darrin Zammit Lupi/Reuters)

Imigrantes: os 150 imigrantes ainda estão no navio Diciotti, que atracou em Catânia na segunda-feira (Darrin Zammit Lupi/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de agosto de 2018 às 10h27.

Roma - O vice-premiê da Itália, Luigi Di Maio, disse nesta sexta-feira que Roma irá adotar "linha dura" com a Comissão Europeia durante reunião em Bruxelas para que imigrantes sendo mantidos em um navio da guarda costeira na Sicília sejam distribuídos por outros países, repetindo a ameaça de suspender fundos da UE devido ao caso.

"A linha fraca não funciona, a linha dura será reter fundos se eles não nos escutarem", disse em transmissão na televisão italiana.

Enviados de diversos Estados-membros da União Europeia, incluindo Itália, Malta, Grécia, Espanha, Alemanha, França e Áustria, se reúnem nesta sexta-feira para discutir o desembarque do navio.

Di Maio fez a ameaça de reter fundos pela primeira vez na quinta-feira.

Cerca de 150 imigrantes adultos ainda estão no navio Diciotti da guarda costeira, que atracou em Catânia na segunda-feira. A Itália está insistindo que outros países da União Europeia assumam a responsabilidade de receber os imigrantes.

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