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Itália adota novas medidas de restrição em meio à 2ª onda de covid-19

Primeiro-Ministro defende que medidas visam preservar a saúde dos cidadãos e a economia; regras começam a valer a partir desta segunda-feira (26)

Medidas visam reduzir a transmissão do vírus, cuja taxa cresce rapidamente (Remo Casilli/Reuters)

Medidas visam reduzir a transmissão do vírus, cuja taxa cresce rapidamente (Remo Casilli/Reuters)

KS

Karina Souza

Publicado em 25 de outubro de 2020 às 16h07.

Última atualização em 25 de outubro de 2020 às 16h08.

 A Itália ordenou neste domingo (25) que bares e restaurantes encerrem atividades às 18h e que academias públicas, cinemas e piscinas fechem as portas para tentar conter a segunda onda de covid-19 no país. A medida tem como base as taxas diárias de infecção, que atingiram novos recordes.  É hora de mudar de casa? Alugar ou comprar, e como? A EXAME Academy ajuda você

O primeiro-ministro, Giuseppe Conte, disse que as medidas visam a proteger a saúde pública e devem ser eficazes para que a curva de contaminações seja controlada nas próximas semanas. "Sofreremos um pouco este mês, mas ao seguir à risca essas restrições, poderemos respirar tranquilos novamente em dezembro", disse Conte em entrevista coletiva.

A Itália, que já foi o país mais atingido pela pandemia na Europa, foi ultrapassada por outros no continente, incluindo Espanha, França e Grã-Bretanha - nem por isso o país enfrenta um cenário tranquilo. As taxas de infecção italianas estão se recuperando rapidamente e os serviços de saúde voltaram a ficar sob pressão.

Além de anunciar as medidas de restrição, os principais porta-vozes de Conte e do presidente Sergio Mattarella informaram que os dois líderes testaram positivo para o vírus. O porta-voz de Conte, Rocco Casalino, disse em comunicado que viu Conte pela última vez na terça-feira, ocasião em que eles usaram máscaras e mantiveram o distanciamento social.

As novas medidas, que entram em vigor na segunda-feira, foram acordadas com as autoridades regionais do país.

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