Israel suspende temporariamente transferência de fundos para ANP
Medida é resposta à entrada da Palestina na Unesco
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2011 às 17h28.
Jerusalém - Israel decidiu reter os impostos e as tarifas de importação e exportação que arrecada e repassa à Autoridade Nacional Palestina (ANP), em resposta ao ingresso da Palestina na Unesco.
A informação foi confirmada pela Agência Efe por uma fonte oficial israelense que pediu anonimato e destacou que a medida tem caráter temporário, até que se adote uma decisão final sobre a transferência dos fundos.
'Não há ainda uma decisão final sobre a transferência do dinheiro, mas essa decisão poderia ser adotada muito em breve', afirmou a fonte.
Meios de comunicação locais informaram hoje que, além da possível construção de novas casas nos assentamentos judaicos adotada pelo Governo de Benjamin Netanyahu, Israel estudava reter as taxas e tarifas que arrecada, como ficou estipulado nos Acordos de Oslo de 1993.
'Não se pode continuar pedindo que Israel se contenha quando a liderança palestina se negou a condenar o lançamento de foguetes de Gaza para Israel que mataram um civil israelense, quando Abu Mazen (apelido do presidente palestino, Mahmoud Abbas) louva o sequestro de Gilad Shalit (soldado israelense) e diz que nunca reconhecerá o Estado judeu', declarou o funcionário israelense.
A fonte destacou que as medidas adotadas pelo Executivo israelense respondem a 'rejeição palestina à retomada das negociações de paz e por comparecerem aos organismos da ONU para tomar medidas unilaterais'.
Jerusalém - Israel decidiu reter os impostos e as tarifas de importação e exportação que arrecada e repassa à Autoridade Nacional Palestina (ANP), em resposta ao ingresso da Palestina na Unesco.
A informação foi confirmada pela Agência Efe por uma fonte oficial israelense que pediu anonimato e destacou que a medida tem caráter temporário, até que se adote uma decisão final sobre a transferência dos fundos.
'Não há ainda uma decisão final sobre a transferência do dinheiro, mas essa decisão poderia ser adotada muito em breve', afirmou a fonte.
Meios de comunicação locais informaram hoje que, além da possível construção de novas casas nos assentamentos judaicos adotada pelo Governo de Benjamin Netanyahu, Israel estudava reter as taxas e tarifas que arrecada, como ficou estipulado nos Acordos de Oslo de 1993.
'Não se pode continuar pedindo que Israel se contenha quando a liderança palestina se negou a condenar o lançamento de foguetes de Gaza para Israel que mataram um civil israelense, quando Abu Mazen (apelido do presidente palestino, Mahmoud Abbas) louva o sequestro de Gilad Shalit (soldado israelense) e diz que nunca reconhecerá o Estado judeu', declarou o funcionário israelense.
A fonte destacou que as medidas adotadas pelo Executivo israelense respondem a 'rejeição palestina à retomada das negociações de paz e por comparecerem aos organismos da ONU para tomar medidas unilaterais'.