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Israel suspende reabertura após pico de casos novos de covid-19

Segundo a imprensa israelense, a reabertura do serviço ferroviário nacional, de teatros e cinemas foi paralisada por causa dos casos de coronavírus

Netanyahu: primeiro-ministro de Israel reconheceu que o coronavírus voltou a se espalhar pelo país (Menahem Kahana/Pool/Reuters)

Netanyahu: primeiro-ministro de Israel reconheceu que o coronavírus voltou a se espalhar pelo país (Menahem Kahana/Pool/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de junho de 2020 às 12h46.

Última atualização em 8 de junho de 2020 às 13h28.

Israel suspenderá o relaxamento das restrições determinadas para conter o coronavírus devido a um aumento acentuado de casos novos de covid-19, comunicou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira (8).

"Há um aumento muito acentuado da doença", disse Netanyahu em um comunicado. "A primeira coisa que decidimos fazer é pisar no freio. Interrompemos todos os relaxamentos que iríamos adotar nos próximos dias."

Israel pode já estar enfrentando uma duplicação da taxa de infecção dentro de 10 dias, disse o premiê, exortando o público a manter o distanciamento social, usar máscaras e adotar uma boa higiene.

Netanyahu não detalhou quais relaxamentos planejados foram descartados, mas a mídia israelense informou incluiriam a reabertura do serviço ferroviário nacional, teatros e cinemas.

O país relatou um total de 17.863 casos confirmados de covid-19 e 298 mortes. Depois de adotar restrições no início do surto, o governo afrouxou o isolamento em meados de abril e permitiu que escolas, comércio, shopping centers, praias, lojas e restaurantes reabrissem gradualmente.

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