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Israel pode antecipar eleição diante de crise do governo

Coalizão dos partidos no poder ameaça rachar devido à discussão sobre regulação dos meios de comunicação

Netanyahu: eleições estão marcadas só para 2019 (Olivier Douliery/Pool/Bloomberg)

Netanyahu: eleições estão marcadas só para 2019 (Olivier Douliery/Pool/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de março de 2017 às 14h01.

Última atualização em 19 de março de 2017 às 14h40.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, cogitou neste domingo a possibilidade de eleições antecipadas por causa de divergências com o ministro das Finanças, Moshé Kahlon, relacionadas a uma reforma da rádio e da televisão públicas.

Netanyahu insistiu que seus parceiros de coalizão fossem obrigados a estarem do lado de seu partido a respeito de todas as matérias da regulação dos meios de comunicação.

O conflito está centrado em relação à Autoridade de Radiodifusão de Israel (IBA), o organismo público que Netanyahu ordenou o fechamento no dia 30 de abril para ser substituído pela Corporação Pública de Radiodifusão (PBC), que tem como objetivo dinamizar um serviço público esgotado e recuperar espaço diante dos canais privados de televisão.

Netanyahu não tem data para o início da transmissão da PBS, mas Kahlon, chefe do partido centrista Kulanu, insiste que a corporação deve começar a ser transmitida no mês que vem, como o previsto.

A crise desencadeou a especulação de que a coalizão poderia desmoronar, e gerar novas eleições, que estão marcadas para acontecer somente em 2019.

Fonte: Associated Press

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