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Israel pede firmeza diante de ameaça nuclear iraniana

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu que as potências mundiais permaneçam firmes diante da ameaça nuclear iraniana

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu: "agora é o momento oportuno para se chegar a uma solução diplomática genuína", disse (Oded Balilty/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 11h36.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, pediu nesta terça-feira que as potências mundiais permaneçam firmes diante da ameaça nuclear iraniana e mantenham as sanções econômicas ao regime de Teerã até que seu programa seja desmantelado.

"Acho que seria um erro histórico aliviar as sanções quando estão tão perto de alcançar seus objetivos", disse Netanyahu no início de um encontro com o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat.

Hoje começaram as reuniões de dois dias em Genebra entre as delegações do Irã e do grupo de países do G5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido mais Alemanha), para tentar persuadir Teerã a seguir adiante com seu programa nuclear com fins pacíficos.

"Agora é o momento oportuno para se chegar a uma solução diplomática genuína que acabe de forma pacífica com o programa nuclear militar do Irã", ressaltou o chefe do Executivo israelense.

Para Netanyahu, essa solução só se tornará realidade se a comunidade internacional continuar a pressionar o Irã e considerou que "essa pressão é o que fez com que o Irã concordasse em voltar a negociar, e ela fará com que seja possível o desmantelamento pacífico de seu programa nuclear militar".

O gabinete de segurança israelense emitiu na madrugada de hoje um comunicado, antes do início das conversas em Genebra.

O anúncio dizia que o gabinete havia "adotado de forma unânime" a posição reiterada por Netanyahu de que o enriquecimento de urânio por parte do Irã, assim como as instalações de plutônio, deveriam ser fechadas e todo o material físsil transferido para o exterior.


O gabinete de segurança, liderado por Netanyahu e integrado por ministros e comandantes dos orgãos de segurança do país, é o encarregado de autorizar qualquer ação militar de Israel no Irã, e a votação unânime anunciada hoje pode ser interpretada como uma demosntração de força de apoio ao primeiro-ministro.

O porta-voz da União Europeia, Michael Mann, afirmou hoje que "a bola está com o Irã" e que depende desse país adotar as medidas necessárias para restabelecer a confiança da comunidade internacional, preocupada há uma década com os verdadeiros propósitos de seu programa nuclear.

"As medidas para criar confiança devem ser tomadas pelo Irã", sustentou o porta-voz da UE após o começo das reuniões em Genebra entre a delegação do Irã e do grupo de países do G5+1.

"O Irã deve deixar claro que suas intenções são puramente pacíficas", ressaltou Mann antes de afirmar que as sanções internacionais poderão ser aliviadas na medida em que "mudanças no setor nuclear sejam concretizadas".

"Queremos que o Irã se comprometa e resolva as preocupações da comunidade internacional, que prove e que se possa verificar que (seu programa nuclear) não tem fins militares. Esse é o resultado que buscamos", explicou o porta-voz da UE.

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Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel , Benjamin Netanyahu, pediu nesta terça-feira que as potências mundiais permaneçam firmes diante da ameaça nuclear iraniana e mantenham as sanções econômicas ao regime de Teerã até que seu programa seja desmantelado.

"Acho que seria um erro histórico aliviar as sanções quando estão tão perto de alcançar seus objetivos", disse Netanyahu no início de um encontro com o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat.

Hoje começaram as reuniões de dois dias em Genebra entre as delegações do Irã e do grupo de países do G5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido mais Alemanha), para tentar persuadir Teerã a seguir adiante com seu programa nuclear com fins pacíficos.

"Agora é o momento oportuno para se chegar a uma solução diplomática genuína que acabe de forma pacífica com o programa nuclear militar do Irã", ressaltou o chefe do Executivo israelense.

Para Netanyahu, essa solução só se tornará realidade se a comunidade internacional continuar a pressionar o Irã e considerou que "essa pressão é o que fez com que o Irã concordasse em voltar a negociar, e ela fará com que seja possível o desmantelamento pacífico de seu programa nuclear militar".

O gabinete de segurança israelense emitiu na madrugada de hoje um comunicado, antes do início das conversas em Genebra.

O anúncio dizia que o gabinete havia "adotado de forma unânime" a posição reiterada por Netanyahu de que o enriquecimento de urânio por parte do Irã, assim como as instalações de plutônio, deveriam ser fechadas e todo o material físsil transferido para o exterior.


O gabinete de segurança, liderado por Netanyahu e integrado por ministros e comandantes dos orgãos de segurança do país, é o encarregado de autorizar qualquer ação militar de Israel no Irã, e a votação unânime anunciada hoje pode ser interpretada como uma demosntração de força de apoio ao primeiro-ministro.

O porta-voz da União Europeia, Michael Mann, afirmou hoje que "a bola está com o Irã" e que depende desse país adotar as medidas necessárias para restabelecer a confiança da comunidade internacional, preocupada há uma década com os verdadeiros propósitos de seu programa nuclear.

"As medidas para criar confiança devem ser tomadas pelo Irã", sustentou o porta-voz da UE após o começo das reuniões em Genebra entre a delegação do Irã e do grupo de países do G5+1.

"O Irã deve deixar claro que suas intenções são puramente pacíficas", ressaltou Mann antes de afirmar que as sanções internacionais poderão ser aliviadas na medida em que "mudanças no setor nuclear sejam concretizadas".

"Queremos que o Irã se comprometa e resolva as preocupações da comunidade internacional, que prove e que se possa verificar que (seu programa nuclear) não tem fins militares. Esse é o resultado que buscamos", explicou o porta-voz da UE.

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