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Israel investirá quase US$ 1 bilhão no Iron Dome

Sistema defensivo conseguiu derrubar pelo menos oito dos 11 alvos contra os quais foi disparado, provando sua eficiência

Iron Dome ainda está em fase de teste e que demorará pelo menos cinco anos para chegar a uma fase completamente operacional na Faixa de Gaza (Abid Katib/Getty Images)

Iron Dome ainda está em fase de teste e que demorará pelo menos cinco anos para chegar a uma fase completamente operacional na Faixa de Gaza (Abid Katib/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 07h41.

Jerusalém - Israel investirá quase US$ 1 bilhão a mais no novo sistema defensivo Iron Dome, o primeiro do mundo capaz de derrubar foguetes de pequeno tamanho e que recentemente foi provado com uma alta percentagem de sucesso na fronteira com a Faixa de Gaza.

O diretor-geral do Ministério da Defesa, Udi Shani, diz em uma entrevista ao jornal "Haaretz" que cinco países mostraram interesse no novo dispositivo, ainda em fase de teste e que demorará pelo menos cinco anos para chegar a uma fase completamente operacional.

No mês de março, em uma breve espiral de violência entre Israel e o movimento islamita Hamas, o Iron Dome conseguiu derrubar pelo menos oito dos 11 alvos contra os quais foi disparado, após separá-los daqueles foguetes que iam cair em áreas desabitadas e não mereciam portanto ser interceptados.

Mesmo assim Shani adverte que "temos que ajustar nossas expectativas do Iron Dome, tanto opovo como os líderes políticos", porque "não é um sistema que possa garantir a intercepção de cada foguete".

Entre os principais desafios do Iron Dome está o de reduzir consideravelmente os custos de pesquisa e fabricação, já que cada foguete interceptado custa em torno de US$ 40 mil frente aos vários centenas de dólares do foguete a derrubar.

A exportação é uma das vias que o alto funcionário de Defesa vê mais propícias para financiar um projeto que já consumiu quase US$ 1 bilhão e que está à espera de uma verba orçamentária de US$ 205 milhões de ajuda americana para poder seguir em frente.

Os Estados Unidos são, segundo fontes não autorizadas e especialistas, um dos países interessados em dotar suas forças de uma proteção efetiva contra este tipo de ataque em cenários bélicos como o Afeganistão.

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