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Israel impede desembarque de ativistas pró-palestinos

Israel já tinha impedido nesta sexta-feira a chegada ao aeroporto internacional Ben Gurion de Tel Aviv de centenas de militantes da causa palestina

Cerca de 600 militantes franceses, belgas, alemães, britânicos, americanos e italianos previam participar nesta sexta-feira da operação (Said Khatib/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2011 às 17h07.

Jerusalém - Israel proibiu a entrada em seu território de 69 militantes da causa palestina, que chegaram ao aeroporto internacional de Tel Aviv com a intenção de viajar para a Cisjordânia, depois de ter conseguido impedir que outras centenas de pessoas embarcassem nas aeronaves.

"Depois de todos os voos do dia, os encarregados da imigração interrogaram 310 pessoas, foi negada a entrada a 69 e o restante conseguiu passar. Dos 69, quatro já foram enviados de volta", anunciou a porta-voz dos serviços israelenses de imigração, Sabine Hadad.

"Vem de Espanha, Holanda, muitos da França, Estados Unidos e Alemanha", disse à AFP.

Israel já tinha impedido nesta sexta-feira a chegada ao aeroporto internacional Ben Gurion de Tel Aviv de centenas de militantes da causa palestina, dissuadindo as companhias aéreas de embarcá-los.

Várias associações de apoio aos palestinos convocaram pela internet os simpatizantes a desembarcar no dia 8 de julho no aeroporto internacional David Ben Gurion de Tel Aviv para depois viajar aos territórios palestinos, cujos acessos são controlados por Israel, com a exceção da passagem entre Gaza e Egito.

A iniciativa surgiu depois da tentativa falha de uma flotilha internacional de romper simbolicamente o bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Os barcos não puderam chegar ao local porque a Grécia, sob pressão diplomática de Israel, impediu as embarcações de zarpar.

Cerca de 600 militantes franceses, belgas, alemães, britânicos, americanos e italianos previam participar nesta sexta-feira da operação "Bem-vindos à Palestina", segundo as associações palestinas organizadoras.


"Viemos com intenções não violentas pelo convite de grupos pacifistas palestinos e israelenses. Não compreendemos por que Israel não deixa passar aqueles que, como nós, responderam ao chamado", explicaram à AFP Claudine Lauvière e Daniel Kapamadjian, um casal de franceses que chegou na quinta-feira a Tel Aviv.

As autoridades israelenses classificaram os simpatizantes de "fanáticos" e advertiram que atuarão com firmeza contra a "provocação".

"Israel entregou às companhias aéreas uma lista de 342 pessoas indesejáveis, advertinndo que serão expulsas e que os gastos ficarão por conta das empresas, informou Hadad à AFP.

"Com a advertência, as companhias já se negaram a embarcar quase 200 destes passageiros", completou.

Segundo a porta-voz, durante a noite, Israel expulsou para os Estados Unidos dois ativistas americanos que chegaram ao país de avião a partir da Grécia.

Além disso, seis militantes israelenses de esquerda foram detidos na zona de chegada do aeroporto Ben Gurion depois de uma breve manifestação, indicou o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld.

Até o momento, nenhum incidente sério ocorreu nesse aeroporto, para onde a polícia mobilizou mais de 500 agentes.

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Jerusalém - Israel proibiu a entrada em seu território de 69 militantes da causa palestina, que chegaram ao aeroporto internacional de Tel Aviv com a intenção de viajar para a Cisjordânia, depois de ter conseguido impedir que outras centenas de pessoas embarcassem nas aeronaves.

"Depois de todos os voos do dia, os encarregados da imigração interrogaram 310 pessoas, foi negada a entrada a 69 e o restante conseguiu passar. Dos 69, quatro já foram enviados de volta", anunciou a porta-voz dos serviços israelenses de imigração, Sabine Hadad.

"Vem de Espanha, Holanda, muitos da França, Estados Unidos e Alemanha", disse à AFP.

Israel já tinha impedido nesta sexta-feira a chegada ao aeroporto internacional Ben Gurion de Tel Aviv de centenas de militantes da causa palestina, dissuadindo as companhias aéreas de embarcá-los.

Várias associações de apoio aos palestinos convocaram pela internet os simpatizantes a desembarcar no dia 8 de julho no aeroporto internacional David Ben Gurion de Tel Aviv para depois viajar aos territórios palestinos, cujos acessos são controlados por Israel, com a exceção da passagem entre Gaza e Egito.

A iniciativa surgiu depois da tentativa falha de uma flotilha internacional de romper simbolicamente o bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Os barcos não puderam chegar ao local porque a Grécia, sob pressão diplomática de Israel, impediu as embarcações de zarpar.

Cerca de 600 militantes franceses, belgas, alemães, britânicos, americanos e italianos previam participar nesta sexta-feira da operação "Bem-vindos à Palestina", segundo as associações palestinas organizadoras.


"Viemos com intenções não violentas pelo convite de grupos pacifistas palestinos e israelenses. Não compreendemos por que Israel não deixa passar aqueles que, como nós, responderam ao chamado", explicaram à AFP Claudine Lauvière e Daniel Kapamadjian, um casal de franceses que chegou na quinta-feira a Tel Aviv.

As autoridades israelenses classificaram os simpatizantes de "fanáticos" e advertiram que atuarão com firmeza contra a "provocação".

"Israel entregou às companhias aéreas uma lista de 342 pessoas indesejáveis, advertinndo que serão expulsas e que os gastos ficarão por conta das empresas, informou Hadad à AFP.

"Com a advertência, as companhias já se negaram a embarcar quase 200 destes passageiros", completou.

Segundo a porta-voz, durante a noite, Israel expulsou para os Estados Unidos dois ativistas americanos que chegaram ao país de avião a partir da Grécia.

Além disso, seis militantes israelenses de esquerda foram detidos na zona de chegada do aeroporto Ben Gurion depois de uma breve manifestação, indicou o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld.

Até o momento, nenhum incidente sério ocorreu nesse aeroporto, para onde a polícia mobilizou mais de 500 agentes.

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