Mundo

Israel e Hamas concordam em cessar-fogo por 5 horas

Objetivo é permitir a retirada dos feridos mais graves e o abastecimento da população da Faixa de Gaza

Tanque israelense dispara contra Gaza antes de trégua de cinco horas (REUTERS/Baz Ratner)

Tanque israelense dispara contra Gaza antes de trégua de cinco horas (REUTERS/Baz Ratner)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2014 às 06h37.

Jerusalém - Israel e o movimento islamita palestino Hamas se comprometeram nesta quinta-feira a suspender as hostilidades durante cinco horas com o objetivo de permitir a retirada dos feridos mais graves e o abastecimento da população da Faixa de Gaza.

A trégua, estabelecida entre as 10h e as 15h locais (4h e 9hde Brasília), foi aceita no final da noite de quarta-feira pelo Hamas, depois que o Exército israelense anunciou que "vai interromper todas as suas operações na Faixa de Gaza e não vai efetuar nenhum disparo".

"As facções da resistência concordaram em aceitar a oferta da ONU de uma trégua de cinco horas por razões humanitárias", informou em comunicado o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zukhri.

No entanto, o Israel advertiu que "se o Hamas, ou qualquer outra organização terrorista, aproveitar essa janela humanitária para realizar ataques contra civis israelenses e alvos militares, o Exército responderá com firmeza e de forma contundente".

A trégua foi solicitada pelo enviado especial da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, por causa da morte de quatro meninos palestinos na quarta-feira em uma praia de Gaza por um bombardeio da Marinha israelense, segundo diversos veículos da imprensa.

Trata-se do primeiro cessar-fogo aceito pelas duas partes desde que Israel iniciou sua ofensiva militar Limite Protetor há dez dias, que já deixou mais de 220 palestinos mortos e um israelense, além de 1,5 mil feridos na Faixa de Gaza, até o momento.

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseIsraelPalestina

Mais de Mundo

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei