Mundo

Israel aprova construção de casas em colônia na Palestina

O plano, que multiplicará por cinco a atual população de Itamar, foi aprovado no final do mês de setembro, embora ainda não tenha um projeto de urbanização


	Palestino observa expansão dos assentamentos israelenses: a colônia de Itamar foi palco de um cruel ataque em março de 2011
 (©AFP / Abbas Momani)

Palestino observa expansão dos assentamentos israelenses: a colônia de Itamar foi palco de um cruel ataque em março de 2011 (©AFP / Abbas Momani)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 11h39.

Jerusalém - O Ministério da Defesa de Israel aprovou um plano para a construção de 538 novas casas na colônia judaica de Itamar, situada no território palestino ocupado da Cisjordânia.

O plano, que multiplicará por cinco a atual população de Itamar, foi aprovado no final do mês de setembro, embora ainda não tenha um projeto de urbanização para as novas casas, informou nesta segunda-feira o jornal israelense "Ha'aretz".

Além da aprovação da construção das novas casas, o Ministério da Defesa também pretende legalizar os 137 imóveis já existentes no assentamento, situado ao sudeste da cidade palestina de Nablus, que não conta com permissões em ordem.

Agora, após a aprovação do plano, espera-se que o Conselho Supremo de Planejamento da Administração Civil (organismo militar que administra a ocupação dos territórios palestinos) analise o novo projeto para Itamar nesta semana.

A colônia de Itamar foi palco de um cruel ataque em março de 2011, quando dois palestinos assassinaram a punhaladas cinco membros de uma família de colonos, os dois pais, duas crianças e um bebê.

Acompanhe tudo sobre:ImóveisIsraelPalestina

Mais de Mundo

Manifestantes invadem base militar de Israel após prisão de soldados acusados de abusar de palestino

Israel ataca Beirute, no Líbano, em retaliação a foguete nas Colinas de Golã

Quatro mortos nos protestos contra Maduro e novas manifestações na Venezuela

Edmundo Gonzáles lamenta mortes em protestos contra Maduro e pede ‘respeito pela vontade do povo’

Mais na Exame