Israel ameaça o Irã após ataque e adverte que escalada seria um “erro”
Forças israelenses anunciaram hoje o fim de sua resposta contra o Irã após várias horas de “ataques precisos contra alvos militares”
Agência de Notícias
Publicado em 26 de outubro de 2024 às 08h45.
Jerusalém, 26 out (EFE) - O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari, emitiu neste sábado, 26, um aviso ao Irã após Israel ter atacado uma série de "alvos militares" no país, e deixou claro que se a república islâmica cometer o “erro” de agravar a situação, Israel será forçado a responder.
“Se o regime do Irã cometer o erro de iniciar uma nova rodada de escalada, seremos forçados a responder”, disse o porta-voz em uma mensagem em inglês anunciando o fim do ataque israelense.
Em uma mensagem semelhante em hebraico, Hagari explicou que os alvos atacados fazem parte de um “amplo banco de alvos” e que as FDI poderiam selecionar novos, se necessário.
As forças israelenses anunciaram hoje o fim de sua resposta contra o Irã após várias horas de “ataques precisos contra alvos militares” no país em retaliação, indicou, “pelos meses de contínuos ataques do regime iraniano contra o Estado de Israel".
Conflito Israel e Irã
Irã atacou Israel em 1º de outubro com cerca de 180 mísseis em resposta ao assassinato do líder do grupo xiita libanês Hezbollah, Hasan Nasrallah, em Beirute, e do líder da milícia palestina Hamas, Ismael Haniyeh, em Teerã, em julho, ambas as facções apoiado por Teerã.
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Este foi o segundo ataque do Irã contra Israel, após ter atacado o território israelense pela primeira vez em abril, em outra série de bombardeios com mísseis e drones. Na mensagem deste sábado, 26, Hagari deixou claro que, por enquanto, as instruções de segurança para os cidadãos não mudaram, embora o Exército esteja monitorando a situação.
Israel vinha indicando há semanas que estava se preparando para atacar o Irã.
Recentemente, os Estados Unidos enviaram várias tropas ao país para operar o sistema antimíssil de alta altitude, conhecido como THAAD, para reforçar a defesa aérea israelense contra possíveis ataques de mísseis e drones do Irã e de seus aliados do Hezbollah no Líbano.
Além disso, enviou vários caças F-16 para o Oriente Médio poucas horas antes de Israel lançar os seus ataques.