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Israel afirma que suas forças sofreram ataque iraniano nas Colinas de Golã

Os alvos dos foguetes foram postos militares e nenhum civil sofreu ferimentos nem teve que refugiar-se

Israel: incidente acontece um dia depois de o exército do país se declarar em alerta no norte após detectar "atividade irregular de forças iranianas na Síria" (Arquivo/Wikimedia Commons)

Israel: incidente acontece um dia depois de o exército do país se declarar em alerta no norte após detectar "atividade irregular de forças iranianas na Síria" (Arquivo/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 9 de maio de 2018 às 20h25.

Jerusalém - Israel foi atacado pouco depois da meia-noite com 20 foguetes lançados contra sua linha de defesa no território ocupado das Colinas de Golã, ao norte do país, informou nesta quinta-feira (data local) o exército israelense, que atribuiu a ofensiva à "força iraniana Quds".

"Esta noite, por volta de 0h10, dispararam aproximadamente 20 projéteis, a maioria foguetes, para a primeira linha de defesa do exército no norte. Estes foguetes foram disparados pela força iraniana Quds" do lado sírio de Golã, disse a um grupo de jornalistas, entre eles a Agência Efe, o porta-voz do exército, Jonathan Conricus, em uma conferência telefônica.

"Por enquanto, não constatamos que haja nenhuma vítima entre as forças israelenses", declarou o militar, que acrescentou que "dois dos foguetes foram interceptados", e que "a quantidade de dano que avaliamos até agora é baixa".

"Respondemos ao ataque", garantiu Conricus, que evitou dar detalhes dessa "resposta".

Os alvos dos foguetes foram postos militares e nenhum civil sofreu ferimentos nem teve que refugiar-se.

Por enquanto, não foram enviadas instruções de alerta aos residentes de Golã, um território sírio que Israel ocupou na Guerra dos Seis Dias de 1967 e anexou mais tarde em uma decisão não reconhecida pela comunidade internacional.

O incidente acontece um dia depois de o exército de Israel se declarar em alerta no norte após detectar "atividade irregular de forças iranianas na Síria".

O chefe do Estado-Maior, tenente-general Gadi Eisenkot, se reuniu ontem com altos comandantes do exército em Golã e com as autoridades civis locais para tratar a situação e o risco de ataques na região.

 

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