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Israel adiantará repasse de dinheiro para a Palestina

Em comunicado publicado nesta terça-feira, o governo afirma que serão enviados $ 63 milhões em tributos coletados


	Benjamin Netanyahu:o primeiro-ministro israelense disse que seu governo está "trabalhando em diversas frentes para ajudar a solucionar os problemas econômicos da Autoridade Palestina"
 (Gali Tibbon/AFP)

Benjamin Netanyahu:o primeiro-ministro israelense disse que seu governo está "trabalhando em diversas frentes para ajudar a solucionar os problemas econômicos da Autoridade Palestina" (Gali Tibbon/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 19h10.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que seja adiantado o repasse do dinheiro arrecadado pelo país para a Autoridade Palestina, que passa por dificuldades financeiras. Em comunicado publicado nesta terça-feira, o governo afirma que serão enviados $ 63 milhões em tributos coletados.

A decisão de Netanyahu chega no mesmo dia em que o primeiro-ministro da Palestina, Salam Fayyad, anunciou um pacote de subsídios e cortes de impostos, numa tentativa de acalmar as críticas contra o alto custo de vida na Cisjordânia e a incapacidade do governo em pagar todo o salário dos funcionários públicos.

Na manhã desta terça-feira, Netayahu disse que seu governo está "trabalhando em diversas frentes para ajudar a solucionar os problemas econômicos da Autoridade Palestina". Há dias Fayyd vem sendo o alvo de protestos, pois a população o culpa pelos problemas econômicos. Também nesta terça-feira, manifestantes reuniram-se em frente ao gabinete do primeiro-ministro em Ramallah. O protesto foi pacífico, um dia depois de incidentes violentos terem acontecido na Cisjordânia.

Fayyd afirmou que a crise está além do seu controle e que a ocupação israelense é a "principal causa" dos problemas. Ele anunciou que cancelará um aumento nos preços de combustível e de gás de cozinha e que os cortes nos impostos serão compensados pela diminuição do salário de ministros e outras autoridades. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

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