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Islâmicos matam policiais e confrontos aumentam na Tunísia

Tensões estão aumentando no país, onde o partido governista islâmico e a oposição vêm tentando iniciar negociações para acabar com um impasse

Manifestantes seguram foto de líder opositor para protestar contra o governo na Tunísia (Anis Mili/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 20h47.

Kef - As forças de segurança da Tunísia usaram gás lacrimogêneo nesta quinta-feira para dispersar centenas de pessoas que tentavam invadir um prédio do governo local depois que sete policiais foram mortos por militantes islâmicos.

As tensões estão aumentando na Tunísia, onde o partido governista islâmico moderado Ennahda e a oposição vêm tentando iniciar negociações para acabar com um impasse desde o assassinato de dois líderes opositores no início deste ano.

Os assassinatos cometidos na quarta-feira atrasaram as negociações há muito esperadas para garantir uma transição para a democracia, uma vez vista como um modelo para a região, quase três anos depois que a primeira revolta da Primavera Árabe derrubou o autocrata tunisiano Zine al-Abidine Ben Ali.

Os confrontos ocorreram em um prédio do governo em Kef, no norte da Tunísia, após o funeral dos oficiais, com moradores enfurecidos acusando o Ennahda de ser muito tolerante com os islâmicos mais radicais.

Divisões entre islamistas e seus oponentes aumentaram em um dos países mais seculares do mundo muçulmano.

O primeiro-ministro do país, Ali Larayedh, disse que o Ennahda está pronto para renunciar, mas insistiu na conclusão da nova Constituição, na criação de uma comissão eleitoral e na definição de uma data para a eleição antes de entregar o poder.

As conversações estão agendadas para as próximas três semanas a fim de decidir sobre um governo interino e estabelecer uma data para a eleição. Mas os líderes da oposição querem que o Ennahda seja mais claro sobre sua intenção de renunciar.

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Os assassinatos cometidos na quarta-feira atrasaram as negociações há muito esperadas para garantir uma transição para a democracia, uma vez vista como um modelo para a região, quase três anos depois que a primeira revolta da Primavera Árabe derrubou o autocrata tunisiano Zine al-Abidine Ben Ali.

Os confrontos ocorreram em um prédio do governo em Kef, no norte da Tunísia, após o funeral dos oficiais, com moradores enfurecidos acusando o Ennahda de ser muito tolerante com os islâmicos mais radicais.

Divisões entre islamistas e seus oponentes aumentaram em um dos países mais seculares do mundo muçulmano.

O primeiro-ministro do país, Ali Larayedh, disse que o Ennahda está pronto para renunciar, mas insistiu na conclusão da nova Constituição, na criação de uma comissão eleitoral e na definição de uma data para a eleição antes de entregar o poder.

As conversações estão agendadas para as próximas três semanas a fim de decidir sobre um governo interino e estabelecer uma data para a eleição. Mas os líderes da oposição querem que o Ennahda seja mais claro sobre sua intenção de renunciar.

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