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Irmão de acusado de terrorismo é detido na Bélgica

Ibrahim Abrini havia sido acusado no "início de março" na investigação sobre os ataques de 13 de novembro em Paris

Bélgica: ele era suspeito de "saber mais" do que o havia dito aos investigadores sobre a fuga de seu irmão (Francois Lenoir / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 14h10.

O irmão de Mohamed Abrini, um belga-marroquino acusado nas investigações dos ataques extremistas em Paris e Bruxelas, foi detido nesta segunda-feira por violar as condições de sua liberdade condicional, informou a Procuradoria federal belga.

Ibrahim Abrini havia sido acusado no "início de março" na investigação sobre os ataques de 13 de novembro em Paris "por participação nas atividades de um grupo terrorista, quando procurávamos seu irmão" antes dos ataques de Bruxelas, segundo a procuradoria.

Ele era suspeito de "saber mais" do que o havia dito aos investigadores sobre a fuga de seu irmão, mas não era suspeito de ter tido um "papel importante no que aconteceu" em Paris, informou o porta-voz Thierry Werts, confirmando uma informação do jornal La Dernière Heure.

Ibrahim foi deixado em "liberdade condicional, sujeito ao cumprimento de certas condições", segundo a procuradoria, que não especificou quais as condições estabelecidas, nem aquelas que foram violadas.

Por ter quebrado essas regras, um juiz de instrução ordenou a sua detenção nesta segunda-feira. "Essa detenção não tem relação com fatos novos e não está relacionada com as operações (de combate ao terrorismo) do último fim de semana", nem as realizadas nesta segunda de manhã, assegurou Werts.

Mohamed Abrini, de 31 anos, é suspeito de estar envolvido nos ataques de Paris, que fizeram 130 mortos e centenas de feridos, e nos de Bruxelas, onde 32 pessoas foram mortas e mais de 300 feridas em 22 de março.

Ele foi filmado dois dias antes dos ataques em Paris com Abdeslam Salah, um dos principais suspeitos detidos na França, em um posto de gasolina de Oise (norte de Paris). Os dois viajavam em um carro, o mesmo utilizado para transportar os homens-bomba.

Mohamed Abrini também reconheceu, depois de sua prisão em Bruxelas, em 9 de abril, ser o terceiro homem que acompanhou dois homens-bomba no aeroporto de Bruxelas no dia dos ataques - um terceiro atacou no metrô.

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O irmão de Mohamed Abrini, um belga-marroquino acusado nas investigações dos ataques extremistas em Paris e Bruxelas, foi detido nesta segunda-feira por violar as condições de sua liberdade condicional, informou a Procuradoria federal belga.

Ibrahim Abrini havia sido acusado no "início de março" na investigação sobre os ataques de 13 de novembro em Paris "por participação nas atividades de um grupo terrorista, quando procurávamos seu irmão" antes dos ataques de Bruxelas, segundo a procuradoria.

Ele era suspeito de "saber mais" do que o havia dito aos investigadores sobre a fuga de seu irmão, mas não era suspeito de ter tido um "papel importante no que aconteceu" em Paris, informou o porta-voz Thierry Werts, confirmando uma informação do jornal La Dernière Heure.

Ibrahim foi deixado em "liberdade condicional, sujeito ao cumprimento de certas condições", segundo a procuradoria, que não especificou quais as condições estabelecidas, nem aquelas que foram violadas.

Por ter quebrado essas regras, um juiz de instrução ordenou a sua detenção nesta segunda-feira. "Essa detenção não tem relação com fatos novos e não está relacionada com as operações (de combate ao terrorismo) do último fim de semana", nem as realizadas nesta segunda de manhã, assegurou Werts.

Mohamed Abrini, de 31 anos, é suspeito de estar envolvido nos ataques de Paris, que fizeram 130 mortos e centenas de feridos, e nos de Bruxelas, onde 32 pessoas foram mortas e mais de 300 feridas em 22 de março.

Ele foi filmado dois dias antes dos ataques em Paris com Abdeslam Salah, um dos principais suspeitos detidos na França, em um posto de gasolina de Oise (norte de Paris). Os dois viajavam em um carro, o mesmo utilizado para transportar os homens-bomba.

Mohamed Abrini também reconheceu, depois de sua prisão em Bruxelas, em 9 de abril, ser o terceiro homem que acompanhou dois homens-bomba no aeroporto de Bruxelas no dia dos ataques - um terceiro atacou no metrô.

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