Mundo

Irmandade Muçulmana promete devolver presidência a Morsi

"Deus fez Morsi vitorioso e o levará de volta ao palácio", disse Mohammed Badie. "Nós somos seus soldados e o defenderemos com nossas vidas"


	Badie, figura reverenciada entre os seguidores da Irmandade, fez as declarações nesta sexta-feira perante uma multidão de dezenas de milhares de partidários de Morsi no Cairo
 (REUTERS/Mohamed Nureldin Abdallah/Files)

Badie, figura reverenciada entre os seguidores da Irmandade, fez as declarações nesta sexta-feira perante uma multidão de dezenas de milhares de partidários de Morsi no Cairo (REUTERS/Mohamed Nureldin Abdallah/Files)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 15h30.

Cairo - O principal líder da Irmandade Muçulmana, general Mohammed Badie, prometeu devolver o cargo ao presidente deposto do Egito, Mohammed Morsi, e disse que os egípcios não vão aceitar um "governo militar" por mais um dia.

Badie, figura reverenciada entre os seguidores da Irmandade, fez as declarações nesta sexta-feira perante uma multidão de dezenas de milhares de partidários de Morsi no Cairo, enquanto um helicóptero militar circulava pela região.

Ele de dirigiu aos militares dizendo que "seu líder é Morsi" e exigiu que eles obedeçam à promessa de lealdade ao presidente, dizendo que se trata da "honra das Forças Armadas".

Badie convocou os egípcios a protestar, dizendo que "não seremos dissuadidos por ameaças de prisão...ou o patíbulo".

"Deus fez Morsi vitorioso e o levará de volta ao palácio", disse ele. "Nós somos seus soldados e o defenderemos com nossas vidas."

Badie foi libertado nesta sexta-feira, depois de ter sido detido pelas forças de segurança logo depois da queda de Morsi. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaMohamed MursiPolíticos

Mais de Mundo

Argentina conclui obra-chave para levar gás ao centro-norte do país e ao Brasil

MP da Argentina pede convocação de Fernández para depor em caso de violência de gênero

Exército anuncia novas ordens de alistamento para judeus ultraortodoxos em Israel

Eleição nos EUA: país reforça segurança de trabalhadores e das urnas