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Irmandade Muçulmana diz que raiva está fora de controle

Segundo porta-voz, dois líderes do grupo foram mortos quando a polícia invadiu na quarta-feira dois acampamentos de protesto

Conflito no Egito: para membro da Irmandade, "depois dos golpes e prisões e matanças que estamos enfrentando, as emoções estão muito alteradas para serem controladas por alguém" (REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 11h00.

Cairo - A Irmandade Muçulmana do Egito e seus aliados sofreram um "forte golpe" com a operação das forças de segurança do país e perderam o centro da coordenação, disse um porta-voz do grupo nesta quinta-feira.

Gehad El-Haddad também disse que dois líderes do grupo foram mortos quando a polícia invadiu na quarta-feira dois acampamentos de protesto mantidos por apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi no Cairo, e a violência significa que a raiva "está além do controle agora".

"Depois dos golpes e prisões e matanças que estamos enfrentando, as emoções estão muito alteradas para serem controladas por alguém", disse.

Haddad, que falou com a Reuters via Skype e disse que o movimento está sendo cerceado com os pontos de controle de segurança, não pôde dar informações sobre o paradeiro de lideranças da Irmandade.

Ele disse ainda que o total de mortos é oito ou nove vezes maior do que o total oficial de cerca de 500 pessoas.

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Gehad El-Haddad também disse que dois líderes do grupo foram mortos quando a polícia invadiu na quarta-feira dois acampamentos de protesto mantidos por apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi no Cairo, e a violência significa que a raiva "está além do controle agora".

"Depois dos golpes e prisões e matanças que estamos enfrentando, as emoções estão muito alteradas para serem controladas por alguém", disse.

Haddad, que falou com a Reuters via Skype e disse que o movimento está sendo cerceado com os pontos de controle de segurança, não pôde dar informações sobre o paradeiro de lideranças da Irmandade.

Ele disse ainda que o total de mortos é oito ou nove vezes maior do que o total oficial de cerca de 500 pessoas.

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