Exame Logo

Irmandade Muçulmana convoca novas manifestações no Egito

'Nosso encontro será na próxima segunda-feira, quando haverá uma grande concentração em todas as praças do Egito' contra o golpe militar, declarou Arian

Confrontos entre partidários e opositores ao presidente deposto Mohamed Mursi e entre pró-Mursi: Irmandade Muçulmana marcou novos protestos para esta segunda (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2013 às 11h59.

Cairo - A Irmandade Muçulmana convocou para a próxima segunda-feira novas manifestações contra a derrubada do presidente do Egito Mohammed Mursi, afirmou neste sábado, em sua conta no Facebook, Esam al Arian, dirigente do grupo.

'Nosso encontro será na próxima segunda-feira, quando haverá uma grande concentração em todas as praças do Egito ' contra o golpe militar, declarou Arian, vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana.

O islamita destacou que 'nenhuma pessoa, grupo elitista ou instituição militar pode impor sua decisão sobre o povo', em alusão à decisão do exército egípcio de depor Mursi, eleito democraticamente em junho de 2012.

Além disso, ele condenou que atores internacionais 'decidam em representação do povo egípcio'.

Arian se mostrou de acordo com que os egípcios dialoguem e discordem na esfera social, sempre e quando respeitarem as 'decisões adotadas nas instituições constitucionais e às vezes mediante plebiscitos'.

Segundo o vice-presidente do PLJ, o único plano aplicável no Egito é o que estabelece 'o retorno da legitimidade', baseado na volta do presidente deposto, da Constituição - atualmente suspensa - e o dissolvido Senado

As Forças Armadas derrubaram no último dia 3 o presidente islamita, que foi substituído pelo então chefe do Tribunal Constitucional, Adly Mansour. EFE

Veja também

Cairo - A Irmandade Muçulmana convocou para a próxima segunda-feira novas manifestações contra a derrubada do presidente do Egito Mohammed Mursi, afirmou neste sábado, em sua conta no Facebook, Esam al Arian, dirigente do grupo.

'Nosso encontro será na próxima segunda-feira, quando haverá uma grande concentração em todas as praças do Egito ' contra o golpe militar, declarou Arian, vice-presidente do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana.

O islamita destacou que 'nenhuma pessoa, grupo elitista ou instituição militar pode impor sua decisão sobre o povo', em alusão à decisão do exército egípcio de depor Mursi, eleito democraticamente em junho de 2012.

Além disso, ele condenou que atores internacionais 'decidam em representação do povo egípcio'.

Arian se mostrou de acordo com que os egípcios dialoguem e discordem na esfera social, sempre e quando respeitarem as 'decisões adotadas nas instituições constitucionais e às vezes mediante plebiscitos'.

Segundo o vice-presidente do PLJ, o único plano aplicável no Egito é o que estabelece 'o retorno da legitimidade', baseado na volta do presidente deposto, da Constituição - atualmente suspensa - e o dissolvido Senado

As Forças Armadas derrubaram no último dia 3 o presidente islamita, que foi substituído pelo então chefe do Tribunal Constitucional, Adly Mansour. EFE

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaMohamed MursiPolíticosProtestosProtestos no mundo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame