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Irmandade Muçulmana apresenta queixa no tribunal de Haia

Os advogados do Partido pela Justiça e a Liberdade, representação política da Irmandade, esperam ser recebidos pelo promotor da Corte Internacional

Protesto da Irmandade Muçulmana no Egito: Irmandade apresentou provas de crimes cometidos pelo governo desde a derrubada de Mursi, quando grupo foi declarado ilegal (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 19h11.

A organização islâmica egípcia Irmandade Muçulmana apresentou uma queixa à Corte Internacional de Justiça de Haia sobre crimes contra a humanidade que estariam sendo cometidos pelo governo militar no Cairo, informou o próprio grupo.

Os advogados do Partido pela Justiça e a Liberdade, representação política da Irmandade, esperam ser recebidos pelo promotor da Corte Internacional para discutir a abertura de uma investigação preliminar.

Em entrevista coletiva, os advogados disseram ainda que apresentaram uma declaração em nome do presidente islâmico deposto, Mohamed Mursi, aceitando a jurisdição da Corte Internacional no Egito.

A Irmandade apresentou provas dos crimes cometidos pelo governo desde a derrubada de Mursi, no dia 3 de julho de 2012, quando o grupo foi declarado ilegal.

"É preciso enviar uma mensagem clara ao regime militar egípcio de que corre o risco de ser punido", disse o advogado John Dugard.

Ao menos 1.000 pessoas morreram e milhares foram detidas nos confrontos entre militantes islâmicos e as forças da ordem no Egito.

A Corte de Haia determina que estados não signatários podem aceitar sua jurisdição sobre crimes cometidos no país e solicitar uma investigação, mas não há definição sobre um pedido de presidente deposto.

"Esperamos que a Corte leve o pedido a sério e temos boas razões para acreditar" que assim será, disse Dugard, ex-comissário de direitos humanos da ONU.

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Os advogados do Partido pela Justiça e a Liberdade, representação política da Irmandade, esperam ser recebidos pelo promotor da Corte Internacional para discutir a abertura de uma investigação preliminar.

Em entrevista coletiva, os advogados disseram ainda que apresentaram uma declaração em nome do presidente islâmico deposto, Mohamed Mursi, aceitando a jurisdição da Corte Internacional no Egito.

A Irmandade apresentou provas dos crimes cometidos pelo governo desde a derrubada de Mursi, no dia 3 de julho de 2012, quando o grupo foi declarado ilegal.

"É preciso enviar uma mensagem clara ao regime militar egípcio de que corre o risco de ser punido", disse o advogado John Dugard.

Ao menos 1.000 pessoas morreram e milhares foram detidas nos confrontos entre militantes islâmicos e as forças da ordem no Egito.

A Corte de Haia determina que estados não signatários podem aceitar sua jurisdição sobre crimes cometidos no país e solicitar uma investigação, mas não há definição sobre um pedido de presidente deposto.

"Esperamos que a Corte leve o pedido a sério e temos boas razões para acreditar" que assim será, disse Dugard, ex-comissário de direitos humanos da ONU.

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