Irmandade Muçulmana aceita mediação da UE por volta de Mursi
Grupo aceitaria uma mediação da União Europeia visando sua volta ao poder, mas no momento vai privilegiar as manifestações nas ruas
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2013 às 22h51.
A Irmandade Muçulmana , grupo do presidente deposto Mohamed Mursi, aceitaria uma mediação da União Europeia visando sua volta ao poder, mas no momento vai privilegiar as manifestações nas ruas.
Dirigentes da Irmandade que se reuniram com a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, e com seu emissário no Egito, Bernardino Leon, estimaram que a UE pode, eventualmente, preparar o terreno para o retorno de Mursi à presidência.
O Exército, que entregou o poder a um governo de transição após derrubar Mursi no dia 3 de julho, rejeita qualquer perspectiva de regresso do presidente e nomeou um chefe de governo interino, Adly Mansur.
Gehad El Hadad, alto dirigente da Irmandade Muçulmana, disse que se reuniu com Leon no Cairo. "As conversações se referiam à forma de preparar as negociações".
"A restauração da legitimidade não é negociável", afirmou El Hadad a propósito do presidente Mursi, eleito em junho de 2012 como primeiro mandatário civil do Egito.
Amr Darrag, ministro da Cooperação Internacional de Mursi, revelou que Leon manifestou "o desejo de se envolver no processo de conversações políticas", mas salientou que é "impossível se comprometer com o processo político sob a lei de um Estado militar".
"Fomos claros: queremos restaurar a legitimidade. Assim que a legitimidade for restaurada, seremos mais flexíveis nas conversações", disse Darrag, em referência a eleições antecipadas.
"Não acredito que o problema seja solucionado através de uma mediação internacional. A cada vez mais pessoas nas ruas" para exigir a volta de Mursi.
A Irmandade Muçulmana , grupo do presidente deposto Mohamed Mursi, aceitaria uma mediação da União Europeia visando sua volta ao poder, mas no momento vai privilegiar as manifestações nas ruas.
Dirigentes da Irmandade que se reuniram com a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, e com seu emissário no Egito, Bernardino Leon, estimaram que a UE pode, eventualmente, preparar o terreno para o retorno de Mursi à presidência.
O Exército, que entregou o poder a um governo de transição após derrubar Mursi no dia 3 de julho, rejeita qualquer perspectiva de regresso do presidente e nomeou um chefe de governo interino, Adly Mansur.
Gehad El Hadad, alto dirigente da Irmandade Muçulmana, disse que se reuniu com Leon no Cairo. "As conversações se referiam à forma de preparar as negociações".
"A restauração da legitimidade não é negociável", afirmou El Hadad a propósito do presidente Mursi, eleito em junho de 2012 como primeiro mandatário civil do Egito.
Amr Darrag, ministro da Cooperação Internacional de Mursi, revelou que Leon manifestou "o desejo de se envolver no processo de conversações políticas", mas salientou que é "impossível se comprometer com o processo político sob a lei de um Estado militar".
"Fomos claros: queremos restaurar a legitimidade. Assim que a legitimidade for restaurada, seremos mais flexíveis nas conversações", disse Darrag, em referência a eleições antecipadas.
"Não acredito que o problema seja solucionado através de uma mediação internacional. A cada vez mais pessoas nas ruas" para exigir a volta de Mursi.