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Irmã do papa Francisco diz que ele não queria ser eleito

María Elena Bergoglio contou que, em 2005, quando ficou em segundo na escolha para suceder João Paulo II, ela "rezava para que não fosse eleito"

Jorge Mario Bergoglio é eleito novo papa: "pobre homem, a emoção que deve sentir escutando toda essa gente gritar "viva o papa"!", disse sua irmã (REUTERS/100eos1d)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 10h30.

Buenos Aires - Jorge Bergoglio nunca desejou se tornar pontífice, está vivendo um momento histórico e terá um trabalho difícil pela frente, por isso "é preciso rezar muito por ele", disse nesta quinta-feira a irmã do papa Francisco , María Elena.

"Foi um choque muito forte, que ainda estou vivendo, não esperava que fosse eleito papa. Pobre homem, a emoção que deve sentir escutando toda essa gente gritar "viva o papa"!", afirmou María Elena, que mora em Ituzaingó, na província de Buenos Aires, em entrevista à emissora "C5N "

María Elena Bergoglio contou que seu irmão "não queria ser papa" e que em 2005, quando ficou em segundo na escolha para suceder João Paulo II, "eu rezava para que não fosse eleito".

"Eu tive a graça de Deus de viajar e conhecer João Paulo II pois as famílias dos novos cardeais eram apresentadas ao papa. Quando chegou o momento de me ajoelhar e beijar o anel do papa, levantei a cabeça e nunca vi na vida um olhar de tanto amor e tanta solidão, as duas coisas juntas", lembrou.

"É um momento histórico, é o primeiro papa não europeu, latino-americano, argentino, e isto coube a ele, meu irmão", acrescentou.

"Sinto que é preciso rezar muito por ele, porque estamos vivendo em um mundo muito difícil, em um momento da Igreja muito difícil, que se necessita de Deus permanentemente", disse.

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María Elena Bergoglio contou que seu irmão "não queria ser papa" e que em 2005, quando ficou em segundo na escolha para suceder João Paulo II, "eu rezava para que não fosse eleito".

"Eu tive a graça de Deus de viajar e conhecer João Paulo II pois as famílias dos novos cardeais eram apresentadas ao papa. Quando chegou o momento de me ajoelhar e beijar o anel do papa, levantei a cabeça e nunca vi na vida um olhar de tanto amor e tanta solidão, as duas coisas juntas", lembrou.

"É um momento histórico, é o primeiro papa não europeu, latino-americano, argentino, e isto coube a ele, meu irmão", acrescentou.

"Sinto que é preciso rezar muito por ele, porque estamos vivendo em um mundo muito difícil, em um momento da Igreja muito difícil, que se necessita de Deus permanentemente", disse.

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