Irene deixa EUA com 40 mortos e inundações históricas em Vermont
Nova York sofreu pouco com o furacão, mas várias localidades ficaram inundadas, como em Coney Island
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2011 às 09h26.
Wilmignton - A tempestade tropical Irene se afastou nesta segunda-feira do território americano após deixar 40 mortos, inundações históricas no estado de Vermont e milhões de pessoas sem eletricidade ao longo do litoral depois de sua devastadora passagem de dois dias pelo país.
Em Nova York, que saiu quase ilesa do furacão que caiu para tempestade tropical um pouco antes de chegar à ilha, a situação se normalizava nesta segunda-feira.
Os transportes públicos reiniciaram suas atividades e os três aeroportos da cidade reabriram suas operações para voos de chegada.
O metrô funcionava quase normalmente para alívio dos milhões de passageiros que o utilizam todos os dias. Os ônibus também circulavam com normalidade.
"Com algumas exceções, o serviço foi retomado em todas as linhas do metrô. Mas os serviços estão menos frequentes que o habitual; os usuários deverão esperar mais tempo e haverá trens mais cheios", informou a Autoridade Metropolitana de Transportes.
Os três aeroportos de Nova York, entre eles o internacional JF Kennedy, foram reabertos para voos de chegada, informou Steve Coleman, porta-voz das autoridades aeroportuárias para Nova York e Nova Jersey.
No entanto, os passageiros foram aconselhados a contatar as companhias aéreas antes de seguir para os aeroportos devido à complexidade das operações de reabertura.
Mais de 10.000 voos foram cancelados neste fim de semana devido à passagem do Irene.
Mas se o Irene perdoou Nova York, o mesmo não aconteceu com o pequeno estado de Vermont (noroeste), fronteira com o Canadá, que sofreu inundações históricas, as piores desde 1927, segundo suas autoridades.
Na capital Montpelier, a água começava retroceder, mas 37.500 pessoas continuavam sem eletricidade, como os milhões de pessoas afetados pelo menos problema ao longo de todo o litoral leste.
"Em alguns lugares nem ao menos podemos avaliar os danos", afirmou Joe Kraus, do governo estadual, referindo-se à difícil geografia deste estado montanhoso e sem saída para o mar, repleto de rios que correm por seus vales.
A passagem de Irene por onze estados dos EUA deixou 40 mortos, informaram nesta segunda-feira fontes dos serviços de emergência e a imprensa locais.
As mortes ocorreram nos estados de Nova York, Carolina do Norte, Pensilvânia, Virgínia, Nova Jersey, Connecticut, Flórida, Delaware, Vermont, Maryland e Massachusetts.
Em Nova York houve seis mortes, incluindo um homem eletrocutado que tentava salvar uma criança em uma rua inundada. O menino está em estado grave.
Mas a maioria das mortes ocorreu por quedas de árvores, acidentes de trânsito e inundações.
Os danos provocados pelo furacão podem chegar a sete bilhões de dólares.
O fenômeno, que agora está no Canadá como tempestade subtropical, custaria às seguradoras entre 1,5 e três bilhões de dólares em pagamentos por danos em casas, veículos e empreendimentos comerciais, afirmou ao Los Angeles Times Jose Miranda, diretor da Eqecat Inc., uma empresa de avaliação de catástrofes com sede em Oakland, Califórnia.
O prejuízo total, incluindo perdas não cobertas por seguros, alcançariam entre cinco e sete bilhões de dólares, afirmou Miranda.
Em comparação, a passagem do furacão Katrina por Nova Orleans em 2005 provocou prejuízos superiores a 70 bilhões de dólares.
Wilmignton - A tempestade tropical Irene se afastou nesta segunda-feira do território americano após deixar 40 mortos, inundações históricas no estado de Vermont e milhões de pessoas sem eletricidade ao longo do litoral depois de sua devastadora passagem de dois dias pelo país.
Em Nova York, que saiu quase ilesa do furacão que caiu para tempestade tropical um pouco antes de chegar à ilha, a situação se normalizava nesta segunda-feira.
Os transportes públicos reiniciaram suas atividades e os três aeroportos da cidade reabriram suas operações para voos de chegada.
O metrô funcionava quase normalmente para alívio dos milhões de passageiros que o utilizam todos os dias. Os ônibus também circulavam com normalidade.
"Com algumas exceções, o serviço foi retomado em todas as linhas do metrô. Mas os serviços estão menos frequentes que o habitual; os usuários deverão esperar mais tempo e haverá trens mais cheios", informou a Autoridade Metropolitana de Transportes.
Os três aeroportos de Nova York, entre eles o internacional JF Kennedy, foram reabertos para voos de chegada, informou Steve Coleman, porta-voz das autoridades aeroportuárias para Nova York e Nova Jersey.
No entanto, os passageiros foram aconselhados a contatar as companhias aéreas antes de seguir para os aeroportos devido à complexidade das operações de reabertura.
Mais de 10.000 voos foram cancelados neste fim de semana devido à passagem do Irene.
Mas se o Irene perdoou Nova York, o mesmo não aconteceu com o pequeno estado de Vermont (noroeste), fronteira com o Canadá, que sofreu inundações históricas, as piores desde 1927, segundo suas autoridades.
Na capital Montpelier, a água começava retroceder, mas 37.500 pessoas continuavam sem eletricidade, como os milhões de pessoas afetados pelo menos problema ao longo de todo o litoral leste.
"Em alguns lugares nem ao menos podemos avaliar os danos", afirmou Joe Kraus, do governo estadual, referindo-se à difícil geografia deste estado montanhoso e sem saída para o mar, repleto de rios que correm por seus vales.
A passagem de Irene por onze estados dos EUA deixou 40 mortos, informaram nesta segunda-feira fontes dos serviços de emergência e a imprensa locais.
As mortes ocorreram nos estados de Nova York, Carolina do Norte, Pensilvânia, Virgínia, Nova Jersey, Connecticut, Flórida, Delaware, Vermont, Maryland e Massachusetts.
Em Nova York houve seis mortes, incluindo um homem eletrocutado que tentava salvar uma criança em uma rua inundada. O menino está em estado grave.
Mas a maioria das mortes ocorreu por quedas de árvores, acidentes de trânsito e inundações.
Os danos provocados pelo furacão podem chegar a sete bilhões de dólares.
O fenômeno, que agora está no Canadá como tempestade subtropical, custaria às seguradoras entre 1,5 e três bilhões de dólares em pagamentos por danos em casas, veículos e empreendimentos comerciais, afirmou ao Los Angeles Times Jose Miranda, diretor da Eqecat Inc., uma empresa de avaliação de catástrofes com sede em Oakland, Califórnia.
O prejuízo total, incluindo perdas não cobertas por seguros, alcançariam entre cinco e sete bilhões de dólares, afirmou Miranda.
Em comparação, a passagem do furacão Katrina por Nova Orleans em 2005 provocou prejuízos superiores a 70 bilhões de dólares.